Uma Breve Viagem
Toda vez que vou ao sítio à noite, paro, deito, relaxo sob o espaço sideral... observo cintilar das estrelas. As nuvens luminosas de nossa via láctea! Vejo o branco prateado opaco da lua... Imagino, imagino... Conto uma, duas, três... Mais estrelas azuis mergulhadas estão numa infinitude de pensamentos meus que deixam minha mente, alma em letargia, calma... agora vem uma reflexão paciente... Chuva de elétrons sob um único micro milésimo de segundo cai sobre mim, a perfurar meu crânio um raio de uma pergunta existencialista: Quem sou? De onde vim? Para aonde vou? Luzes que falam e escuto: filho és das estrelas; és uma poeira cósmica; és um nada que vaga no tudo pela imensidão solitária do negro espaço vazio, colorido por estrelas que brilham nas retinas de teus olhos, mundo que és, mundo estais, mundo que vêis.