Uma história...

Contarei uma história e não um conto de fadas, por isso nada de começar com “era uma vez”.

Contarei uma história de algo que começou e cujo desfecho serão possibilidades.

Coisas do passado... Mas que continuam vivas em meu corpo e minha mente, e vivas estão porque souberam vencer o “esquecimento” e se internalizaram em meu “ser”.

Contarei um sonho que me fez perder noites para ganhar momentos mais alegres.

Contarei um “prato” que a esperança me fez saborear chamado amor.

Coisas do presente... Oh, sonhos! Quero pegar uma carona nas nuvens e viajar através desse imenso ceu azul! Um ceu cheio de nuvens carregadas de chuvas, prontas para chorar de amor!

Contarei a história de uma “flor” que ainda não consigo denominar com palavras.

Contarei a história de uma flor chamada por alguns de paixão e por outros de amor.

Coisas do futuro... Uma flor que nasceu vencendo o frio do inverno e fincou raízes profundas durante a primavera! E flores são belas porque se alimentam do “choro” de amor das nuvens!

Contarei uma história que posso ouvir, como uma brisa suave, ao fechar os olhos.

Contarei uma história meramente humana e mortal, mas com anseios divinos de eternidade.

Coisas do tempo... Uma foto ou um vídeo conservam uma representação, “eletrificam” aquilo que vivemos, mas nunca guardam os sentimentos, nem o cheiro, nem os sonhos... Porque essas coisas são histórias que ficaram guardadas na nossa mente, no nosso coração!

Contarei uma história sem usar uma teoria histórica.

Contarei uma história do cotidiano, sem “mocinhos” e sem “vilões”, uma história de gente.

Coisas da vida... Um momento, um instante, alguns milésimos de segundos... Coisas que “riem” das porcentagens porque não podem ser medidas por essa mera matemática humana!

Por fim, contarei uma história escrita com paixão, sonhos e fantasias... Algo que se iniciou através de um olhar, de um “querer”, e que gostaria de imortalizar-se em duas mentes, em dois corações, em dois corpos, em dois “seres” ou até em duas almas!