Cartas de amor

Disse o poeta serem ridículas as cartas de amor, mas que de outra forma não poderiam lhe falar.

Sobre cartas de amor não posso falar. Nunca as escrevi! Talvez seja meu maior aborrecimento... ter tecido as palavras, mas nunca te-las feito cobertor a um amor.

Pra falar de amor - perdido, vencido, vendido, sumido, vivido, iludido; amor longe, perto, meio período; amor passado, presente, futuro - farei como o defunto-autor. Começo o fim, buscando findar no início.

Possivelmente não haverão cartas para todos meus amores (P., F., B., J., S., H., L., M.), pois nem todos merecem tanta consideração!

Mas dos muitos amores que passaram em minha vida, esses poucos, terão, enfim sua despedida.

Masquerade
Enviado por Masquerade em 12/12/2010
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