Problemática gênica - 1
A Unidade –
Definimos assim, o Todo, o Próprio Deus em sua plenitude absoluta. (Lembremos que os termos que remetem a estas idéias numéricas, não podem designar a essência do que pretendemos dizer, e palavras como Unidade, zero, dualidade, são muito pouco do que realmente entendemos ao meditarmos nestas palavras.) A Unidade é o que efetivamente É. Sabemos que o 1 é o único número que está em todos os outros e todos os números são formados de vários uns.
O Zero –
Em contraposição ao que É, temos o que não é. O zero. Esta frase é a primeira idéia de definição do zero. Parte –se do Um, que é o que É, e contrapõe-se tal idéia com o zero, que efetivamente não é.
Mas, há um problema, não sabemos de nada que não seja. A simples idéia de algo não ser, ou algo que não seja, é esquisitíssima. Para que algo não seja, algo não pode ser algo, então a frase nunca poderia ser esta. Simples.
Porém chamamos de zero o antagonismo manifesto e não o zero absoluto em si mesmo (completamente irreal de muitas formas)
O zero primordial.
Um zero anterior à Unidade, do qual (vazio absoluto) teria vindo o Universo numa explosão Big-Bang. O fato é que este vazio não pode ser absoluto, neste vazio estaria imanifesto o pleno potencial de criação de tudo que viria depois. Pois bem, é um vazio positivo, primordial, mas que está inserido na definição de Unidade, tal vazio se encaixa neste pensamento, na Unidade e não no zero. Mas compreendemos algumas escolas entenderem assim.
O zeroinfernal.
Aqui trata-se de Lúcifer, por vezes chamado de zero, mas é cheio de ego, é cheio de tudo que não pode nos tornar vazios.
O Zero iniciático
Este é o egoesvaziamento, é o candidato a neófito fazer o exercício que o livra de si mesmo, até tornar-se completamente vazio. Acredito que este seja o mais parecido com o zero numérico possível, ele é positivo, não é realmente um zero, mas faz crescer e ser.