A DISTÂNCIA QUE NOS UNE

Minha alma estava aqui. A dela, muito distante.

Na noite iluminada por milhares de castiçais, eu tentava desenhar a sua imagem, juntando, com os dedos, os milhares de luzeiros que tilintavam na vastidão do céu.

Em posição de oração, deixei meu pensamento subir às alturas, levando consigo as emoções de uma alma que ansiava por um breve reencontro. 

De repente aconteceu. Vimo-nos frente a frente. Radiantes, alegres. Ouvindo melodias sutís, envolventes, que só as almas apaixonadas podem perceber.

E ambos sentimos que, nem no espaço, nem na terra, há limites nem distâncias que possam separar as almas que se completam, e se amam com fervor.



J Maelick
Enviado por J Maelick em 10/08/2006
Código do texto: T213491