não sei ainda.
Pude sentir falta do que tão facilmente me rouba o palco e me faz de platéia.
Eu sendo o espetáculo das noites, dos olhares, e das tentações, nunca me serviram de verdadeiros sustentos. E agora assim, como um cão sem raça, que meus olhos por ele passaram do outro lado da rua... Eu esperando o sinal abrir e me sentindo suavemente inerte que considerava a rotina mais normal alimentada em mim. O sinal que então aberto, hesitei por nenhum sequer segundo e verozmente atravessei, me pressentindo uma súbita intuição de que, desse trem, duas vezes não passaria. Capaz de prever e capaz de só saber, arriscando atitudes aos quatro ventos. Mas foi muito mais do que mais que isso, foi tempestade por um só olhar que fez inundar todo um passado, fazendo de joelhos ceder, a necessidade por terra nova.
( to be continue)