Na essência dos meus 16 anos, confesso viver em constante devaneio. Meus olhos são muito bem centrados ao meu redor, de índole silenciosa, sonsa em vista, esperta em “prosa,” na certa hora. Talvez quem me veja em casa, me desconheça. Malcriada? Não, muito bem criada; respondona sim, sempre fui. Coitada de minha mãe, de minha vô... piorou quando eu passei a achar graça na irônia, quase adotando-a como estilo de vida. Sentir aquele chinelo quente nos meus braços e rir pra dor, pedindo mais. Se eu atinjo meu alvo, que prazer...