não é que eu esqueça,
tampouco desista,
mas voar para onde se o céu
está a desaparecer?
é engano achar que o céu faz-se do nada,
que o céu é vácuo ou ausência.
a falta de produz o não,
jamais há positividade nesta equação.
pensar:
o real dói;
a tristeza dói;
a solidão dói;
a dor dói;
então, vou (vôo) aos céus! ??? onde é o céu?
- aqui há trevas, lá somente luz;
aqui há medo, lá somente certezas;
aqui há sofrimento, lá somente dádivas;
chamamos isto de religião, ou alienação.
mas então, onde é o céu?
- em lugar algum, porque o céu não é físico
não está em sua casa, palco de gozos
e confrontações;
nem na minha,
refúgio de nossa esterilidade;
não está na praia, arena de sonhos e dispersões;
em todos os lugares pode haver céu,
o tempo todo
(aqui, já somos meio-deus, onipresentes),
mas como?
(é necessário ser deus-todo, onipotente)
fazemos o céu com a lógica e o sentimento.
com a lógica quando usamos a dialética
em exercícios filosóficos,
a intenção do convencimento,
com argumentos racionais,
dados históricos, citações, poesias;
com o sentimento quando tentamos a sedução,
explorar a paixão,
buscamos persuadir com a retórica,
o lirismo, os casos pessoais (o passado),
os sonhos, as canções, a poesia cotidiana.
nesse processo sempre somos convencidos
e persuadidos, enlevados, abstraídos,
tornamo-nos nuváticos e angélicas,
celestiais,
e provamos os gozo da sabedoria e do sexo,
o prazer do amor e do riso,
sabemos a dor das pessoas e do mundo
( a nossa própria), construímos a vida sem esperanças ou desilusões, apenas com viver.
para deixar de ser humano ou ser alado/amorfo é necessário antes ser deus.
mas deus é uma criação humana...
tampouco desista,
mas voar para onde se o céu
está a desaparecer?
é engano achar que o céu faz-se do nada,
que o céu é vácuo ou ausência.
a falta de produz o não,
jamais há positividade nesta equação.
pensar:
o real dói;
a tristeza dói;
a solidão dói;
a dor dói;
então, vou (vôo) aos céus! ??? onde é o céu?
- aqui há trevas, lá somente luz;
aqui há medo, lá somente certezas;
aqui há sofrimento, lá somente dádivas;
chamamos isto de religião, ou alienação.
mas então, onde é o céu?
- em lugar algum, porque o céu não é físico
não está em sua casa, palco de gozos
e confrontações;
nem na minha,
refúgio de nossa esterilidade;
não está na praia, arena de sonhos e dispersões;
em todos os lugares pode haver céu,
o tempo todo
(aqui, já somos meio-deus, onipresentes),
mas como?
(é necessário ser deus-todo, onipotente)
fazemos o céu com a lógica e o sentimento.
com a lógica quando usamos a dialética
em exercícios filosóficos,
a intenção do convencimento,
com argumentos racionais,
dados históricos, citações, poesias;
com o sentimento quando tentamos a sedução,
explorar a paixão,
buscamos persuadir com a retórica,
o lirismo, os casos pessoais (o passado),
os sonhos, as canções, a poesia cotidiana.
nesse processo sempre somos convencidos
e persuadidos, enlevados, abstraídos,
tornamo-nos nuváticos e angélicas,
celestiais,
e provamos os gozo da sabedoria e do sexo,
o prazer do amor e do riso,
sabemos a dor das pessoas e do mundo
( a nossa própria), construímos a vida sem esperanças ou desilusões, apenas com viver.
para deixar de ser humano ou ser alado/amorfo é necessário antes ser deus.
mas deus é uma criação humana...