Sociedade, me deixa em paz
Por favor sociedade me deixe em paz, não quero ser social com vocês, me deixe ser animal em paz, não me conte suas verdades e mentiras, não quero ao menos tentar compreender nada disso, quero o natural da vida, respirar, comer, sentir e viver, não me complique os sentimentos, pois são puros e só querem sentir, não querem porque nem para que, não viemos com manuais raciais, sexuais ou políticos que coordenem o sentir e como utilizar da melhor forma, por favor sociedade, me exclua de seu lista, não me ligue, não me contate, deixe me aqui em minha retrógada evolução em meio ao meio. Seus valores não me servem, não sou seu servo. Não para você desta vez, não vai ser diferente, nem ao contrario, não e só, não participo, não convivo, não aceito e não vou me misturar a seus modos indolores de cometer suicídio, prefiro a vida com suas complicações, não vou me adaptar a isso, nascer e morrer e entre isso, ser parte de algo por necessidade e carência implantada por preceitos e dizeres de gente que não tem a alma da liberdade em seus conceitos de existência, alias, gente que não existe, seja pobre ou rico, culto ou Cult, seja então assim, existiremos em dois planos e meu plano B é não ter vocês por perto, são cores de guache pintadas em cartolinas guardadas em qualquer lugar que não vou me lembrar, que meus olhos vejam as cores firmes e visíveis deste meu existir, sem regras ou demandas desnecessárias para minha alegria ou sofrer, que o básico seja meu guia, que as construções intelectuais, morais e físicas deste meu sub universo sejam auto suficientes e claras, não para vocês, nem para sociedade alguma, desculpem o egoísmo evolutivo, mas se alguém tem de compreender o meu porque e quem sou ou tentei ser, bom, isso é comigo.