Dois e dois

Em uma mesa de bar surgiu a pergunta: Existe poesia na matemática e na física? Refleti e cheguei a conclusão que sim. Teoricamente exatas, mas tratam também da subjetividade, do possível e do se... qual amor não trata disso? E se poesia fala de amor, entre tantas coisas, é recíproco que possa ter ínfima conexão entre os três. Dois e dois são vinte dois assim ela disse, para mim até agora eram cinco. A outra resposta esta no obvio e isso não me interessa. O cientista inventa, o poeta encanta e a engenharia mistura os dois sonhos e simetricamente faz com que as coisas se ajustem entre si. alguém sentou em uma macieira a pensar, talvez por amor e falou depois de gravidade, era grave? Acasos a parte, o que sei é que existe o exato para percebermos alem dele, amém. O lógico é a base para sair do real, entender isso é poder quebrar a rotina, e assim vai, não vou estender este pensamento meu pois vai dar em dizima periódica, ou talvez não desça, suba e suba sem fazer sentido algum, tanto faz, fazer sentido não me interessa, já me esforcei em partes para entender os sentidos práticos e físicos das coisas, hoje o amor me interessa, a poesia e a soma de tudo, o resultado que invento e a lógica que só eu sei, afinal, dois e dois podem ser muito mais que quatro.