Os dois caminhos
Tantas vezes em minha vida tive que me decidir por algo. Entre dois caminhos, minha consciência (acredito que comandada por Deus) pedia-me uma decisão. E eu era obrigada a seguir um daqueles caminhos, apenas um. O mais inacreditável é que eu acabava por me decidir por aquele que, num momento de dúvida parecia-me o menos atrativo aos meus olhos, por aquele que ao meu ver poderia não satisfazer as minhas fantasias.
Quando conheci a Deus também fui levada a seguir um único caminho, fui também conduzida a renunciar as minhas vontades. Porém não considero tais atitudes como algo que me destrua, mas como algo que me constrói. Mesmo que as vezes eu ache que estou sendo destruida. Vejo que a cada dia um pouco de mim é renovado. Mesmo que as vezes, eu duvide, lá no fundo sei que estou amadurecendo. Quando penso estar bem distante de Jesus, sinto que Ele está bem próximo a mim.
Percebo que, ainda hoje, existem a minha frente dois caminhos, é como não me fosse permitido ter apenas um, mas sempre dois. Quando me decido por um caminho errado, mais adiante surgem mais dois caminhos e entre esses dois a chance de concertar o meu erro ou a opção de seguir um caminho mais fácil, sem, contudo, consertar o meu erro.
O caminho mais fácil é sempre o mais atrativo, é aquele que me promete a felicidade de imediato. O mais difícil, porém não me dá a certeza dessa felicidade que quero, apenas me deixa na dúvida. Mas que dúvida? A dúvida se, vou ou não conseguir a felicidade que desejo no momento.Entretanto, mesmo que pesista tal dúvida, me é dada a "certeza". A certeza que neste caminho não estarei sozinha, e que mesmo que eu não alcance o por mim desejado, terei algo maior, terei aquilo por Deus desejado para mim: a salvação.
Então por quê ainda sofro tanto? Creio que sem o sofrimento não conseguiria me decidir pelo melhor, mesmo que este melhor esteja encoberto aos meus olhos. O sofrimento é como uma luz que afasta tudo que encobre a minha visão. Não será o sofrimento uma parcela do amor de Deus que vem a nós? Assim compreenderemos porque sofre os santos. Sem o sofrimento não alcançaremos a santidade.
1995
Tantas vezes em minha vida tive que me decidir por algo. Entre dois caminhos, minha consciência (acredito que comandada por Deus) pedia-me uma decisão. E eu era obrigada a seguir um daqueles caminhos, apenas um. O mais inacreditável é que eu acabava por me decidir por aquele que, num momento de dúvida parecia-me o menos atrativo aos meus olhos, por aquele que ao meu ver poderia não satisfazer as minhas fantasias.
Quando conheci a Deus também fui levada a seguir um único caminho, fui também conduzida a renunciar as minhas vontades. Porém não considero tais atitudes como algo que me destrua, mas como algo que me constrói. Mesmo que as vezes eu ache que estou sendo destruida. Vejo que a cada dia um pouco de mim é renovado. Mesmo que as vezes, eu duvide, lá no fundo sei que estou amadurecendo. Quando penso estar bem distante de Jesus, sinto que Ele está bem próximo a mim.
Percebo que, ainda hoje, existem a minha frente dois caminhos, é como não me fosse permitido ter apenas um, mas sempre dois. Quando me decido por um caminho errado, mais adiante surgem mais dois caminhos e entre esses dois a chance de concertar o meu erro ou a opção de seguir um caminho mais fácil, sem, contudo, consertar o meu erro.
O caminho mais fácil é sempre o mais atrativo, é aquele que me promete a felicidade de imediato. O mais difícil, porém não me dá a certeza dessa felicidade que quero, apenas me deixa na dúvida. Mas que dúvida? A dúvida se, vou ou não conseguir a felicidade que desejo no momento.Entretanto, mesmo que pesista tal dúvida, me é dada a "certeza". A certeza que neste caminho não estarei sozinha, e que mesmo que eu não alcance o por mim desejado, terei algo maior, terei aquilo por Deus desejado para mim: a salvação.
Então por quê ainda sofro tanto? Creio que sem o sofrimento não conseguiria me decidir pelo melhor, mesmo que este melhor esteja encoberto aos meus olhos. O sofrimento é como uma luz que afasta tudo que encobre a minha visão. Não será o sofrimento uma parcela do amor de Deus que vem a nós? Assim compreenderemos porque sofre os santos. Sem o sofrimento não alcançaremos a santidade.
1995