Fugindo do amor?
Infelizmente o amor é assim.
Você cultiva, com todo amor e carinho, e quando vê...puff, simplesmente acabou.
Quantos aqui já não passaram por isso?
Eu me pergunto: Quantas vezes eu mesmo já não passei por isso?
De certa forma funciona assim, é cruel, eu sei... mas será que isso tudo vale a pena?
Devemos tratar o amor como algo singelo e belo, poético, fugaz em certos momentos até, simples como a vida, tão complicado como a vida (que essa por sua vez, consegue essa dualidade de maneira fácil fácil), ou as vezes tão... romantico?
Daria pra poder viver o amor sem romance ou aventura?
Será que o ser humano (demasiado humano) tem essa possibilidade?
Certas vezes penso que não, mas logo quando começo a pensar assim, eu mesmo comprovo o contrario.
Pelas coisas que ja passei (podem ter sido poucas, mas pra mim, foram grandes) aprendi, acredito, que é o suficiente por hora, pelo menos eu não quero aprender mais nada tão cedo.
O que será que nos faz nessas horas pensar tanto nisso?
Existe realmente esse tempo de “fossa”? Ou será isso tudo invenção do nosso amado seculo XX?
Penso eu, na minha inocencia (ou ignorancia, tanto faz) que esse amor ainda pode ser saudavel, romantico, palpavel, real.
Mas ainda assim tem-se medo, pavor, receio desse sentimento, eu indago o porque disso, sera que as pessoas não querem se ferir? Ou seria isso uma ilusão de segurança?
Bom eu sinto informar, mas amores bem vividos não caem do céu, ficar cuidando do seu jardim esperando as “borboletas” pode funcionar, mas tem que ter o minimo de atrativo, ou seja, você.
Se voce não fizer nada, então nada vai acontecer. Vejo as pessoas praticamente reclamando da vida nesse sentido, dizendo que são “mal amadas”, pode até ser verdade em certos pontos, mas sera que elas tambem não são culpadas, por nao cuidar de seus jardins após a chegada dessas borboletas?
Manutenção do amor eu digo! Pra que manter o que deixa de ser saudavel? A partir do momento que algo começa a fazer mal, trate de eliminar, pelo menos é o que eu digo (certo que eu vim sendo hipocrita nesses ultimos tempos, hipocrita comigo mesmo) pois se já não faz bem, pra que manter? Talvez a ideia de amor que se regenera esteja certa, mas pra isso ela precisa dessa manutenção, senão o jardim morre, e as borboletas se vão da mesma forma como vieram.
Mas ainda assim tem algo no ar que me faz pensar: fazendo essa manutenção, é certeza que se pode manter um amor desses? Uma rotina pre-programada pode salvar? Ou aventuras atrás de aventuras são a salvação? Eu particularmente já tentei um pouco de cada um que eu disse, e outros que não citei, e realmente não existe manual para o amor (grande novidade essa) e o que eu descobri com isso?
Bom, não tem nada melhor que o improviso, hora faz bem rotina, outra hora aventuras e desventuras, manutenção de quando em vez, largar de lado de vez em quando, um pouco de tudo faz bem, um pouco de tudo tambem faz mal.
Mas ainda assim, continuo com perguntas... mas não sei a resposta de nenhuma, porque sera?
Bom, por hora, esse bobo devaneio sobre o amor fica assim, sem pé nem cabeça, cheio de perguntas sem respostas (das quais penso eu que nunca as teremos, e fico feliz por isso, o gostoso da historia é isso afinal), e francamente, cheio de amor para dar.
Não quero parecer inocente, apenas quero mostrar que tenho duvidas, das quais acredito eu que muitos outros tem.
Agradecido pela atenção disperdiçada, e boa noite.