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Dez mil vezes dentro de duzentas
Dez mil vezes fui visto, lido, sentido, compreendido, criticado, aceito, repudiado, dez mil vezes. Duzentas vezes foram as que sentei diante de um teclado e fui até o fim, entre tantas as que perdi a conta, e me perdi em pensamentos, alegrias e tristezas, quantas paginas foram regadas com meus sentimentos, rasguei o peito e vazei minha alma em dez mil pedaços, servi o banquete em um recanto, onde fui consumido, e agora, espero a ampulheta maldita do tempo, me dar a chance, de que em novo tempo, sirva novamente este banquete, e com prazer, serei devorado novamente. Novos sentimentos serão abertos nestas paginas em branco, neste mesmo recanto, com novos amores, sentimentos e letras.