EM DEFESA DE NOSSOS CASTELOS

Por entre um céu, de múltiplas claridades,

onde nuvens brancas, se espalham

livremente, quase, que tocando, os limites,

desse corrido céu, pedra a pedra,

um, de muitos castelos, medievais,

gasto pelo passar dos tempos,

persiste, em sua existência, no cimo de

uma montanha… a meio, as ameias, que só

podemos imaginar… algumas janelas e

uma torre de menagem.

Coberto o chão, pelas imensas derrocadas,

tudo se ressume a um amontoado, de pedras

e de terra solta, autênticos escombros,

que, nos dias de hoje, não tem quem deite

mão, limpando tudo e recuperando, a

maravilhosa história, que este antigo castelo,

guarda dentro de si, por de forma a ser,

merecidamente honrado, pelos seus feitos.

Junto à grande torre de menagem, o que,

em séculos, foi a sua porta de entrada,

hoje resta, um enorme buraco negro e disforme,

embora, ainda se possa ver, sua forma

abobadada, de aquando, a sua construção

original, tudo puxado, a trote de cavalos.

E ainda que, exista um estranho fascínio,

ao ver e passear, pela antiguidade, de um

castelo, encerrando, toda a sua imensa

história, por entre pedras, na sua maioria,

caídas, à sua desgraça, sou, por assim, dizer,

um ferrenho defensor, de que, todos os

castelos, devam ser restaurados

e preservados, dando-lhes novos e

distintos títulos… o que a cultura, agradece!

Jorge Humberto

08/07/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 09/07/2009
Código do texto: T1690665
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.