AH, NUNCA ESTA VOZ SE CALARÁ

Tenho para mim, de que sou uma pessoa, bastante

afável, porém de convicções, bem fortes.

Assim, se houver quem, mesmo que em sonhos,

traga tendências, menos correctas, para com o que

defendo, pois

que nunca lhe ocorra calar-me, com palmadinhas

nas costas ou sorrisos forçados, para dessa forma

inócua, comprar meus valores, que tudo mas tudo serei,

poeta, castrado… Não.

E dizer as verdades; denunciar abusos, contra

pessoas (crianças e mulheres); chamar as coisas, pelos seus

próprios nomes; e se por bem acharem, que me chamem

de polémico, nunca de omisso.

Trabalhadores são explorados, em seus trabalhos;

Bancos detêm todo o monopólio e a vida do povo;

E fecham-se fábricas, sem se importarem, com os milhares

de desempregados, que vão para a rua. Que, ao patrão,

nada disso lhe incomoda, pois, de há muito, traçou seu

plano: abrir estas mesmas fábricas, que agora fecha,

em países, de moeda, à beira da falência, económica, onde

passará, a pagar um terço, pela mão-de-obra, activa.

Atentemos, de que, muitos desses países, passaram por

guerras civis, genocídios, que, a memória, jamais apagará…

Ah, não me venham falar, em desenvolvimento económico,

relacionado com estes países, pois a verdade, continua

a ser só uma: exploração, por todos os meios e pelo

consentimento, das Nações, todas poderosas…

Tudo está no dinheiro. Nada com o povo, miserável!

Como disse, tenho para mim, de que sou uma pessoa,

bastante afável. Tentando preservar, aqueles valores,

pelos quais, meus pais, me regeram, e,

que, hoje em dia, muita falta fazem, para um bom

entendimento, entre todos os seres humanos.

Mais… pois mais vos digo: enquanto poeta, jamais,

mas jamais, esta minha voz, calarão!

Que não há verdade maior, que seres tu próprio.

Jorge Humberto

19/05/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 20/05/2009
Código do texto: T1604734
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