AINDA HÁ TEMPO

Toda a droga, álcool, jogo, fetiches,

mais não são que fugas para a frente,

de quem não sabe viver com sua realidade,

seus momentos bons e menos bons,

numa total falta de respeito, para consigo mesmo

e para com quem, o tem em consideração.

Tal qual, como certas, denominadas, «religiões»,

crescendo aqui e ali, como cogumelos,

autênticas fraudes e roubos,

usando e abusando, da boa fé das pessoas, assim

se comportam os arautos da mentira,

bem à altura, de qualquer «traficante».

Apesar de proibido por lei, regra geral,

não deixamos de ver, crianças de treze anos,

serem servidas, de toda a panóplia, de inibidores

e de anfetaminas,

em casas de «renome», por gente inconsciente,

que apenas preza, o maldito dinheiro.

Consequência, quase imediata, completamente,

fora de qualquer razão – de si próprios –,

totalmente alucinados, saem para a rua,

indo ao encontro da morte mais horrenda,

ao porem términos à vida, ao usarem os carros,

de seus pais, para corridas, entre uns e outros.

Pedofilia, prostituição, violência, contra os seus,

tudo isto, e, o demais, escrito acima, não deixa

de ser, irremediavelmente, uma total perda de

valores comuns, como coisa de se jogar fora. Então,

se assim te aceitas e comportas, assim te vêem,

tratam e destratam, incluindo recintos públicos.

Deteriorada minha vida, por trinta anos de adição,

após muito sofrimento, com drogas pesadas,

pagando naturalmente, qualquer fuga à lei,

mantive meu coração limpo, e, dentro de mim, um livro

se abriu, nele me redimindo, para que hoje, com

autoridade, possa levar adiante, meus conhecimentos.

Pois não calo ante nada e sei ver, para lá, das fachadas

coloridas, onde está o podre e o mais baixo do Homem.

Jorge Humberto

23/04/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 24/04/2009
Código do texto: T1557352
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