CONTRA O AÇAIME DA PALAVRA
Todo o ser humano, que se tem por ser
humano, tem comportamentos e valores,
aos quais não pode fugir nem fingir, que
não os tem, pois que cresceram com a
criança, até ao mais alto do Homem, que,
hoje, tem por obrigação, cumprir o que
aprendeu, com solidariedade e responsabilidade.
A liberdade de um Homem, acaba onde
começa a liberdade do outro.
Porém nunca se atingirá tal regra, se
soubermos ser pacientes, escutando os
outros e ouvindo-lhes, quer ideias quer
ideais, com a mesma fome, que, ante as
nossas coisas, valor lhes prestamos, não
deixando nunca, de ser críticos positivos,
fomentando a criação de uma justiça,
muitas das vezes escondida, por um vago
silêncio, sumamente cobarde e sem respeito.
Só o interesse, que não esconde, o prazer,
de estar com outras pessoas, apesar das
diferenças, de cada um, fomentará novos
e ideológicos caminhos, e, assim, manter a
esperança, num mundo melhor,
na sua luta, dia-a-dia, para dar voz e nome
às coisas, que andam arredias do povo,
por medo de represálias, desta nova Inquisição,
que se instalou, até nas nossas próprias casas.
Alto o pendão, ergueremos e reivindicaremos,
nossos direitos, contra aqueles, que se foram
acomodando, a seus pequenos luxos supérfluos,
na inveja se deitando, entre a cobiça levantando-se.
E a paz reinará. E exigiremos, que, aqueles que
agora sofrem, por falta de comida e de medicina,
como é de bom exemplo a África, sejam dignificados
e cuidados, para que venham a crescer, homens
e mulheres saudáveis, porque tudo está, na
mortandade inadmissível, de crianças na flor da idade.
Sejamos pois, merecedores, de nossa condição!
Jorge Humberto
16/04/09