Aquele que aponta um dedo a outrem,
Levianamente, sem base ou razão,
Tres de seus dedos se alinham também,
Por coincidência, em sua direção.
E como bem já dizia o jargão,
O que critica, em verdade, confessa.
É bem mais fácil fazer projeção,
Vendo no outro o que, em si, se detesta.