Ira que abala

Eu sei que quem pede perde valor

Que um crime na rua não te faz doutor

Que uma crina governa leis de um senhor

É quando a igreja vende vinho pro pastor

E a mão que te alimenta é o peso da tua fome

Portanto tua vida mera acaso te disfarça

Tem um menino que brinca de chutar latas

Feliz por ter o que dinheiro compra

É quando de gostinhos se enchem

Então o dinheiro o compra

Com uma crise republicana

O menino agora não mais que jovem moço

Gritando as vésperas de provas

Pra subir na lei de qualquer história

E quando sol faz a seca

E comem a terra do diabo

Não muito longe o leite derrama

Não mais que a transição demográfica inflama

Com um punhado de terra se enterram sobre a lama

O equilíbrio atinge a qualquer rampa social

Por mais rápido que corram qualquer refugiado esqueceria

Que *Chegaram na ponte de um comércio humano

E *Guerrearam por mais uma noite de frio

Na *Vara de um simples método silencioso

E no desnudo pé da estrada

E acham as belezas naturais

Quando o sangue derrama na *Ira

*Que o fogo derrama por dias a dias

É o senhor do céu *Buscando paz

Ou quem vem apenas de *Short é o satanás

Quando por vias idolatradas do divino

*Mandam rezar ao papa o suor de quem trabalha

*Drenando o corpo pra benzer as desigualdades

*Tentando buscar não mais que o beneficio

*Rezando por uma guia forte de paises em intensa democracia racial

Tentam um traço que o mundo jamais assumiria

Lagrimas de sangue quando o jornal muda a noticia

É um intercâmbio entre mortes de várias línguas

É uma cultura que não se aprende na porta de um bazar

É um livro que não se vende por costume se apoiar

Portanto todo mundo alega saber de quem falar

É quando mais falamos por não escutar

Que um crime em qualquer pais é presidir leis

Leis as quais não se manifestam toda a cadeia alimentar.

É quando mais criaturas acendem o verbo da sua própria vida....

Quem alimenta esperanças da *Hierarquia

Quando tudo pode começar de uma força maldita

A * Tolerância do mais novo hemisfério racional

Na bandeja um vinho de histórias

A política mais certa é aquela que se propaga na voz

E quem alimenta de vida o mundo é a própria colheita humana

E quem nasce hoje é filho de quem morreu por ontem

Essa viagem de vozes é o que consome teu salário de viver...

b_jsg
Enviado por b_jsg em 28/11/2008
Código do texto: T1307331
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