O prazer de loucas palavras

Rascunhos suaves enfeitam grãos tão pesados como a matinal licença e morada dos sonhos como quem pairo na presença mais fria e seca como o tempo de permutação serena eu sou o vicio entre as histórias as viagens perdidas de grandes profetas um duradouro tempo de realizações eu sou quem pede o pão e quem semeia o vinho e nada é capaz de transmitir uma dor tão prática e inusitada como as criações dos versículos eu vou triunfar entre o bem que rege e paisagem que seca eu quero ser a maioria das coisas sem sentidos eu quero ser entre a ponte que governa o maior de todos o espaços que seja feita o dilema de um grande número de usuários da decadência sólida eu sei que eu preciso da dor como preciso do ar, meus pulmões cantam e governam, minha lei de saber que a leitura arcaica caiu como grande gigante no armário de crianças autistas eu sei que da maioria das contagiosas performances eu posso ser o infinito de vozes eu posso ser a seca que corre a mentalidade eu posso ser a grande lucidez e nada seria capaz de manter minhas portas fechadas, no entanto a fonte não seca como o suor de um velho, mais tudo que nasce novo vira o ócio da solidão. Sente e abra meu mais novo livro eu preciso que você leia as passagens dos erros de grandes e pequenas histórias por que tudo que se rejeita manifesta a capacidade de resolver minha maior frustração e nada me impele como a doença que faria o holocausto vamos resolver voar, iremos de todas as formas sentar no pedaço de chão e por horas subverte todas as cores em azul, porque o canto das vozes ecoa em minha mente e eu preciso reluzir do pó quanto mais sede tenho mais cura em minha imensa cicatriz se faz eu posso sentir os soluços dos anjos eu posso sentir as mãos se voltando contra a natureza de se virar a manhã de todos os santos meu emblema não é religiosidade, mas a imensidão dos profanos instintos quem diria ser tão capaz dessa atmosfera seguida de caminhos tão obscuros se todas as músicas viessem dos céus as harpias magníficas sofreriam em pequena ingratidão o esforço de todas as conversar com DEUS, e nada mais me importa senão o maléfico das dúvidas e tudo se sobrepõe como a razão de uma verdadeira constatação,palavras libertam minha vida,libertam meu bom senso,minhas memórias eu as preciso e não entendo mais nada do que a coesão venha me repreender eu já não reconheço todas as sínteses da língua, me invadem como psicossomáticos diários eu preciso me fechar e conter todas as verdades, não me importa se o céu ficar longe ou se as curvas da tua vida moram tão distantes , me tome, me pare,me guie ,me liberte dessa doença eu não consigo parar então me enche de felicidade entender que eu preciso eu necessito de descanso não tenha medo de mim agora só porque eu estou em transe não pela falta de argumentos mas pela falta de companhia,que DEUS esteja comigo que na maioria dos meus pecados se atire todas as pedras que de tudo faça um santo que ismo então essa musicalidade ao pé do meu ouvido me transborda me acende me cumprimenta de virtudes minha insensatez é minha paixão pela nobre e verdadeira unção dos benefícios.More dentro de mim agora como um Passarinho que Precisa de uma casa em pouso, viva em mim como uma criança necessita de um lar, todas as escolhas e eu aqui sentada na frente das minhas loucas imaginações, a vida passando lá fora o tempo acolhendo rostos tão freqüentes e eu permaneço intacta esperando que você acenda minha luz e segure minhas mãos, eu preciso e como necessito da tua voz suave transbordando de desejos em meus ouvidos, divina insolência perdoe-me pela tragédia dessa escrita, perdoe, eu não sei enviar cartas aos bordões de ouros, pois muitos transparentes como capas de chuvas resultam aqui uma categoria acima, eu nada sei disso, por entre as vigas o começo vem para todos em um novo amanhecer. Ela que tão forte parecia a estatua grega, ele que tão ruborizo estadia um mal profundo pela sua solida inteligência,eles que mantinham os armários fechados ,todos que costumam sair escondidos me enlouquece essa normalidade de parasitas monumentais,de outrora eu prefiro a cascata fria e escura ao poço de água clara, eu subestimo? Não me ignore pelo teu comodismo ande mais a frente comigo vamos descobrir quem sabe um novo mundo de olhos fechados de pés descalços eu mereço o perdão por amor, paixão e transcender o que minha alma tão calada há anos me pede, então me deixe gritar meio as linhas, deixe-me surtar, deixe-me ser a loucura da tua casa. Sensibilidade é toda cura do meu prazer,eu os escuto,abro os olhos e viajo em você agora, tens algo para falar? Dedico todo o restante de espaço aos maravilhosos dedos, as mentes mais insanas e ao mundo todo nosso.

b_jsg
Enviado por b_jsg em 28/11/2008
Reeditado em 13/12/2008
Código do texto: T1307330
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