DESEJOS

Desejo é um profundo sentimento,

de se ter ou alcançar, o que não se tem,

no exacto momento, da compulsão.

Não devemos forçar nunca, a outra

pessoa, a aceitar ou a acatar, nossos desejos,

por serem induzidos, muitas das vezes e

quase sempre, pelas nossas próprias vontades.

No entanto também é mais do que normal,

ter-se desejo, pelas mais variadíssimas coisas:

o que se requer aqui é a vontade, com que a

sufragamos, e, confiantes, seguir em frente.

Decepção, essa, apenas aparece, se somos

inflexíveis e só pensamos em nós, nunca no

«desejo» do outro, que pode ser pessoa, de

maior recato, do que esta, que vos escreve.

Respeito, pela outra pessoa, é portanto a medida

mais justa a aplicar, que o desejo, sem que nos

apercebamos, acabará sempre, por se realizar,

pois que não vive isolado: tão pouco é mártir.

Jorge Humberto

10/10/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 11/10/2008
Código do texto: T1222864
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