DO SER HUMANO

Qual a diferença dos outros,

que não a diferença, que vem de nós?

Não fugimos ao que é doutros,

que a natureza deu-nos a mesma voz.

É certo e sabido, a cada qual a distinção,

mas a todos a mesma referência.

Em todo o peito bate um só coração,

o resto não passa de pura ciência.

No julgarmo-nos mais do que os demais,

é que nos afastamos todos do essencial.

E comportamo-nos como a alguns animais,

resguardando o seu parco manancial.

Tornamo-nos desconfiados, de simples actos,

olhando de esguelha, deste para aquele.

Não seremos nós, quem erigimos os factos,

os vivenciamos, como o que é dele?

Assim seria, se cada um se comporta-se,

com o merecimento cabido a cada um.

E a vivência comunal resgata-se,

com o mesmo entusiasmo, devido a algum,

que aqui passa-se, altruísta e humilde,

repartindo o que é seu, com as gentes.

Todo o ser humano que neste mundo vive,

se tem diferenças, eis que estas são só aparentes.

Jorge Humberto

17/07/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 18/07/2008
Código do texto: T1086190
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.