Confidências astrais.
Às vezes eu contemplo o sol e vem-me a vontade de pedir para que ele pare. Uma louca vontade de contrariar Copérnico e facilitar esse sobrestamento, que tanto desejamos, quando aproxima-se o final.
Mesmo crendo que sempre haverá recomeços…
Ah, Rei Sol, eu estou te culpando de tudo, como se tu fosses a materialização do tempo, então eu te imploro que pare, que me deixes buscar os meus arrependimentos e rever meus devaneios e loucuras.
Amigo Sol, diga a irmã Lua que aguarde um pouco…
Quero recolher os meus erros e me questionar se são ou não dignos de arrependimentos… ou serão apenas erros performáticos e característicos de mortais aprendizes?
Eu fiz o que me satisfazia e isso pode ser egoísmo ou, por outro lado, poderia eu estar primeiro me amando, para depois me dar aos outros.
Podem ser tantas coisas…
Mas se o tempo teimar em ser tão impassível assim, não poderei chegar a uma conclusão. Aqui na Terra, tudo é tão dúbio!
Estamos sempre à procura de quem ou o que culpar, e eu estou contrariando as normas e pedindo-te, ó Rei Sol, que assuma, como um expert jóquei, as rédeas do tempo e puxe-a e deixe-me mirar e fotografar meus momentos de insensatez, nuns raros instantes de reflexão. Quero que minha consciência, ainda nessa existência, formule o meu libelo acusatório, para que eu possa seguir e não pecar mais… acima dela há um Deus justo, misericordioso que perdoa e nos manda ir e não mais ofendê-lo, existe um Mestre que amou a todos nós, indistintamente, a ponto de entregar Sua vida.
Eu quero, Rei Sol, ter a oportunidade de saber em que ofendi o meu Deus e voltar para aula, ciente de que preciso estudar mais...
Sei que estás parado, ó Rei Sol, como manda a Lei Natural, que és, como eu, apenas frações de átomos da vontade divina. E o tempo se faz naqueles relógios automáticos, uns de titânio , outros de ouro, outros nem tanto, em que metaforicamente, se resumem as nossas vidas, somos números, ponteiros, despertadores, movimentos harmônicos e precisos, uma engrenagem perfeita… seguem-se os necessários mistérios... sempre, uma Inteligência Suprema estará criando relógios automáticos e, eternamente, dando-lhes corda e deixando-lhes marcarem as suas horas.
Obrigado, Astro Rei, por nesse fim que se aproxima, seres meu confidente e por me mostrares, que ainda é dia e quão efetivas e incomparáveis são as obras de Deus e por me fazeres entender que dentre essa infinitude de mundos, eu apenas marco horas.
Às vezes eu contemplo o sol e vem-me a vontade de pedir para que ele pare. Uma louca vontade de contrariar Copérnico e facilitar esse sobrestamento, que tanto desejamos, quando aproxima-se o final.
Mesmo crendo que sempre haverá recomeços…
Ah, Rei Sol, eu estou te culpando de tudo, como se tu fosses a materialização do tempo, então eu te imploro que pare, que me deixes buscar os meus arrependimentos e rever meus devaneios e loucuras.
Amigo Sol, diga a irmã Lua que aguarde um pouco…
Quero recolher os meus erros e me questionar se são ou não dignos de arrependimentos… ou serão apenas erros performáticos e característicos de mortais aprendizes?
Eu fiz o que me satisfazia e isso pode ser egoísmo ou, por outro lado, poderia eu estar primeiro me amando, para depois me dar aos outros.
Podem ser tantas coisas…
Mas se o tempo teimar em ser tão impassível assim, não poderei chegar a uma conclusão. Aqui na Terra, tudo é tão dúbio!
Estamos sempre à procura de quem ou o que culpar, e eu estou contrariando as normas e pedindo-te, ó Rei Sol, que assuma, como um expert jóquei, as rédeas do tempo e puxe-a e deixe-me mirar e fotografar meus momentos de insensatez, nuns raros instantes de reflexão. Quero que minha consciência, ainda nessa existência, formule o meu libelo acusatório, para que eu possa seguir e não pecar mais… acima dela há um Deus justo, misericordioso que perdoa e nos manda ir e não mais ofendê-lo, existe um Mestre que amou a todos nós, indistintamente, a ponto de entregar Sua vida.
Eu quero, Rei Sol, ter a oportunidade de saber em que ofendi o meu Deus e voltar para aula, ciente de que preciso estudar mais...
Sei que estás parado, ó Rei Sol, como manda a Lei Natural, que és, como eu, apenas frações de átomos da vontade divina. E o tempo se faz naqueles relógios automáticos, uns de titânio , outros de ouro, outros nem tanto, em que metaforicamente, se resumem as nossas vidas, somos números, ponteiros, despertadores, movimentos harmônicos e precisos, uma engrenagem perfeita… seguem-se os necessários mistérios... sempre, uma Inteligência Suprema estará criando relógios automáticos e, eternamente, dando-lhes corda e deixando-lhes marcarem as suas horas.
Obrigado, Astro Rei, por nesse fim que se aproxima, seres meu confidente e por me mostrares, que ainda é dia e quão efetivas e incomparáveis são as obras de Deus e por me fazeres entender que dentre essa infinitude de mundos, eu apenas marco horas.