ORAÇÃO DE UMA PESSOA SEM RELIGIÃO
Deus, venho a ti,
Nesta hora de aflição do mundo em si,
Não sou uma pessoa que a sociedade deseja,
Mas tenho fé, esta crença a voz enseja.
Deus, a humanidade ganhou outro rumo,
Dizem que podes não ouvir, me recusar,
Pois não tenho religião, isso eu assumo,
Mas não dessisto, não vou negar.
Os religiosos estão se matando em teu nome,
Cada um com sua crença, seu templo, seu apogeu.
Talvez não tenha entendido o codinome,
Mas não será esta razão que me julgam ateu.
Sei que voltarás, mas não saberemos ao certo,
Se para consertar esse mundo unútil,
Ou para deixar apenas pegadas no deserto,
Como mensagens, um perdão fútil.
Deus o livre arbítrio ganhou forma,
Cada um segue o que quer,
Cada um produz sua arma,
A humanidade segue um rumo qualquer.
Filho mata pai, irmão mata irmão,
Áh pessoas nas ruas jogadas ao léu,
Cada um vive como um pobre cão,
Sem uivos noturnos ao céu.
Deus, não sei o que fazer nessa hora de aflição
Pedir aos religiosos que se voltem ao infinito,
Implorar ao povo que escute a oração,
Ou contemple o último olhar desse mundo bonito.
Deus, venho a ti,
Nesta hora de aflição do mundo em si,
Não sou uma pessoa que a sociedade deseja,
Mas tenho fé, esta crença a voz enseja.
Deus, a humanidade ganhou outro rumo,
Dizem que podes não ouvir, me recusar,
Pois não tenho religião, isso eu assumo,
Mas não dessisto, não vou negar.
Os religiosos estão se matando em teu nome,
Cada um com sua crença, seu templo, seu apogeu.
Talvez não tenha entendido o codinome,
Mas não será esta razão que me julgam ateu.
Sei que voltarás, mas não saberemos ao certo,
Se para consertar esse mundo unútil,
Ou para deixar apenas pegadas no deserto,
Como mensagens, um perdão fútil.
Deus o livre arbítrio ganhou forma,
Cada um segue o que quer,
Cada um produz sua arma,
A humanidade segue um rumo qualquer.
Filho mata pai, irmão mata irmão,
Áh pessoas nas ruas jogadas ao léu,
Cada um vive como um pobre cão,
Sem uivos noturnos ao céu.
Deus, não sei o que fazer nessa hora de aflição
Pedir aos religiosos que se voltem ao infinito,
Implorar ao povo que escute a oração,
Ou contemple o último olhar desse mundo bonito.