A ORAÇÃO DE JÓ
(Samuel da Mata)
Restaura-me Senhor, te peço, tira-me do opróbrio
Não de bens e de filhos, pois destes já nasci pobre
Livra-me das chagas n'alma, eternos aguilhões da dor
Dá-me candura e pureza, condições básicas do amor
Tira-me a amargura da abnegação vazia e do rosto cuspido
Apaga de minh'alma a desilusão, o nojo e o pranto contido
Faze-me esquecer o outono com o despontar da primavera
Quero prazer no que eu sou, não mais a dor de quem eu era
(Samuel da Mata)
Restaura-me Senhor, te peço, tira-me do opróbrio
Não de bens e de filhos, pois destes já nasci pobre
Livra-me das chagas n'alma, eternos aguilhões da dor
Dá-me candura e pureza, condições básicas do amor
Tira-me a amargura da abnegação vazia e do rosto cuspido
Apaga de minh'alma a desilusão, o nojo e o pranto contido
Faze-me esquecer o outono com o despontar da primavera
Quero prazer no que eu sou, não mais a dor de quem eu era