VENERAÇÃO
(Samuel da Mata)
Afasta-te de mim, razão mesquinha
Não quero ouvir tua voz, nem mesmo a minha
Minh'alma a sós com Deus quer conversar
Não vim buscar razões, reclamar dolos
E nada peço a Ti, senão consolo
Longe de mim, Teus desígnios julgar
Nada trago a Ti, que sirva de oferenda
Sou pobre, débil e vil, alma em contenda
Nada de bom coloco em teu altar
Não anseio promessas para cobrar-te à frente
Nenhuma explicação me deves, sou indigente
Apraz-me em tuas veredas poder trilhar
Perdão se na pouca fé nasce a tristeza
Tu és minha rocha, escudo e fortaleza
Ensina-me em Tua sombra eu descansar
Não sei quão curto ou longo é meu caminho
Nem se no meu pisar há relva ou espinho
Mas basta-me a tua mão a me afagar
Não quero ter jornada esplendorosa
Vanglórias pueris ou mar de rosas
Apenas Tua paz pra eu repousar
(Samuel da Mata)
Afasta-te de mim, razão mesquinha
Não quero ouvir tua voz, nem mesmo a minha
Minh'alma a sós com Deus quer conversar
Não vim buscar razões, reclamar dolos
E nada peço a Ti, senão consolo
Longe de mim, Teus desígnios julgar
Nada trago a Ti, que sirva de oferenda
Sou pobre, débil e vil, alma em contenda
Nada de bom coloco em teu altar
Não anseio promessas para cobrar-te à frente
Nenhuma explicação me deves, sou indigente
Apraz-me em tuas veredas poder trilhar
Perdão se na pouca fé nasce a tristeza
Tu és minha rocha, escudo e fortaleza
Ensina-me em Tua sombra eu descansar
Não sei quão curto ou longo é meu caminho
Nem se no meu pisar há relva ou espinho
Mas basta-me a tua mão a me afagar
Não quero ter jornada esplendorosa
Vanglórias pueris ou mar de rosas
Apenas Tua paz pra eu repousar