Orai, orai sempre – Parte 1
Pregado por Charles Haddon Spurgeon
“Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o Pai mesmo vos ama; visto que vós me amastes e crestes que eu saí de Deus”(João 16:26-27).
O tempo em que vivemos é muito favorecido e deve ser também muito valorizado. Que nós nunca tenhamos inveja dos Patriarcas e sua comunhão com Deus, quando às vezes Ele falava pessoalmente em seus ouvidos ou se revelava visivelmente a eles. Abençoados são os nossos olhos e os nossos ouvidos, que vêem e ouvem o que os reis e os profetas esperaram em vão. Aquilo que lhes foi negado nos foi revelado e por isso somos especialmente privilegiados. Embora João Batista, vivendo dentro da dispensação do Evangelho, tenha sido o maior entre os mortais nascidos de uma mulher, o menor no reino dos céus é maior do que ele. E nós estamos hoje vivendo naquele reino dos céus, embora exista ainda muito o que desfigura o reino de Cristo na terra. Sejam gratos, portanto, vocês que são filhos dos homens e são também filhos de Deus, sejam gratos por viver nesta verdadeira época de ouro, pois com todas as suas tristezas e todas as suas falhas, é uma época de grande misericórdia e de muito privilégio!
Ouso até considerar nosso atual período acima daquela magnífica época na qual Jesus habitou aqui entre os homens. Temos a tendência de considerar aquela época como sendo a melhor que a Igreja de Deus desfrutou, mas não é assim. A dispensação do Espírito Santo é uma época acima da dispensação do humilhado e sofrido Salvador. Aqueles foram os dias de infância da Igreja, quando o Senhor a instruía por meio de ilustrações e lhe ensinava as letras, mas não revelava muitas das grandiosas e mais profundas verdades de Deus porque ela ainda não tinha condições de suportá-las. Mas agora o Espírito Santo nos foi dado para nos guiar a toda a Verdade e Ele nos mostra tudo sobre Cristo. Quando o Nosso Senhor esteve aqui foi apenas o crepúsculo da dispensação do Evangelho, ou apenas o seu alvorecer. É verdade que Ele é o Sol da retidão, mas os seus discípulos viram apenas um pouco da Sua glória, pois seus olhos estavam apenas entreabertos e eles tinham menos luz da parte Dele do que nós temos, embora a bênção de sua presença corpórea nos seja negada.
Àquela época havia muito atraso na oração, mesmo entre os apóstolos de Cristo. Pouco antes do nosso texto acima lemos que Cristo lhes disse: Até agora nada pedistes em meu nome- João 16:24. E lemos muito pouco a respeito das orações dos discípulos. Eles chegaram até a dizer, em certa ocasião: Senhor, ensina-nos a orar – Lucas 11:1. Conheciam muito pouco do poder da oração. Hoje em dia não só o Senhor nos ensinou a orar como também nos deu o Espírito Santo para nos ajudar em nossas enfermidades e para interceder por nós: o Espírito nos ajuda na fraqueza; o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. – Romanos 8:26. em muitos outros aspectos, que não precisamos detalhar agora, estamos bem mais adiantados do que os doze altamente favorecidos que conviveram com Cristo, ou que os setenta privilegiados que foram enviados por Ele para ensinar, pregar e curar os enfermos – O SENHOR DESIGNOU OUTROS SETENTA; E OS ENVIOU – Lucas 10:1. É um período abençoado este em que vivemos e eu desejo que vocês, que são crentes em Cristo, valorizem estes seus privilégios. Se você estiver lamentando a sua sorte, quero que sinta que seu nascimento jamais poderia acontecer em tempo mais próspero, e que estar vivendo no tempo em que o Espírito de Deus nos foi dado e em que sua influência sagrada é exercida em Sua Igreja, é uma elevada honra que Deus te concedeu.
Faço estas considerações porque o nosso texto começa com as palavras Naquele dia, que é o presente período, quando Cristo já subiu para estar à destra do Seu Pai depois das horríveis dores do Calvário, o período em que não mais estamos tristes porque Ele morreu, mas nosso lamento se tornou em alegria, por Sua conta e por nossa causa também. Este é AQUELE DIA em que as bênçãos sobre as quais vou falar são dadas a nós, para que possamos usufruir delas agora, ou pelo menos, deveríamos estar.
Tomando o texto como se referindo ao tempo em que vivemos, eu noto, em primeiro lugar, o exercício diário do crente: “Naquele dia pedireis em meu nome”. Em segundo lugar, temos a posição privilegiada do crente: “não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o Pai mesmo vos ama; visto que vós me amastes e crestes que eu VIM de Deus”. Então, em terceiro lugar, tentarei sugerir qual deveria ser a conclusão natural por parte do crente a respeito dessa abençoada Verdade de Deus que aqui nos é revelada.
I – Primeiro, assim, vamos notar o EXERCÍCIO DIÁRIO DO CRENTE. É pedir e continuar pedindo: “Naquele dia pedireis em meu nome.”
é uma coisa muito simples pedir, mas como é gracioso da parte de Deus acrescentar a algo tão simples a promessa de dar! Ele não disse “mereça a bênção”, mas sim, “peça por ela”. Ele não falou “compre-a”, mas sim “peça por ela”. Não, “Trabalhe até finalmente consegui-la por seu próprio esforço” mas, “peça por ela”. Irmãos e irmãs, se alcançar o céu depender apenas de nosso pedido, quem não irá pedir? Tudo o mais que um crente possa deixar de fazer nunca deverá, certamente, ser deixar de pedir. Se nunca pedimos nada a Deus podemos estar bem certos de que nunca fomos convertidos. Uma alma sem oração há que ser uma alma sem Cristo; mas se estamos realmente em Cristo, devemos ter praticado a sagrada arte de pedir e nós devemos continuar a fazê-la sempre. Se há alguma dificuldade em nossas mentes, vamos pedir, o Espírito Santo pode resolver. Se existir alguma necessidade em nosso lar, vamos pedir, pois Nosso Pai Celestial pode supri-la. Se houver alguma fraqueza em nossa natureza espiritual, vamos pedir, pois Deus pode nos fortalecer. Se existir algum desejo da nossa alma que perturbe nosso espírito, vamos pedir, pois nosso desejo pode ser atendido se for correto, e nossa perturbação pode ser eliminada. Pedir, meus irmãos e irmãs, é muito simples, e graças sejam dadas ao nome do Senhor, porque, geralmente, a melhor maneira de pedir é aquela que é a mais simples.
Pedir alguma coisa a Deus não requer o uso de palavras adequadas. Os filhos na família não fazem pedidos elaborados quando pedem aos pais alguma coisa; eles dizem qual é a necessidade em suas próprias palavras, os pais entendem e concedem o pedido, se for correto e adequado, e se estiver dentro de suas possibilidades. Aja exatamente da mesma forma com Deus! Às vezes somos por demais cuidadosos em escolher e usar frases para usar em nossas orações. Você acredita que Deus se agrada com uma demonstração de oratória, ou que Ele analisa sua eloquência quando você comparece ante o Trono da Graça? Pode agradar a um professor de literatura fazer a crítica das suas frases, mas Deus pensa muito mais nos seus desejos do que nas palavras com que você os expressa. Pode ser uma coisa natural para um professor analisar a exatidão dos termos que você emprega, mas Deus observa especialmente o ardor da sua alma. Não existe outro lugar onde o coração deva estar tão livre quanto diante do Trono de Misericórdia. Ali você pode falar por meio de sua própria alma, pois esta será a melhor oração que poderá ser feita. Não peça aquilo que alguém disse que você devia pedir, mas sim aquilo de que você sente que precisa – aquilo que o Espírito Santo fez você ter fome e sede de pedir; peça isto.
Peça sempre. Toda a sua vida deveria ser gasta em pedir. Quando o dia amanhece, peça a misericórdia de que precisará durante aquele dia; e quando o dia cerrar as pálpebras e você for para a cama, peça a proteção e o descanso que precisar para aquela noite. Peça quando sua voz só puder ser ouvida por Deus em segredo, e peça quando a sua língua talvez não possa se mexer, mas apenas o seu espírito possa falar ao ouvido de Deus. Nunca hesite pedir por causa da grandiosidade da bênção que você deseja. O Senhor é um grande Deus embora você seja tão pequeno, e Ele se delicia em dar grandes coisas para aqueles que vêm à sua presença pedir. E não hesite em pedir por julgar que você não tem merecimento. Você nunca terá nenhum merecimento em você mesmo, portanto, se um senso de indignidade fosse checar sua oração agora, ele provavelmente iria sempre o impedir de orar. Ainda assim, o Senhor determinou que pedíssemos, logo, deve ser certo pra você, pedir. Peça quando estiver enfrentando alguma coisa que não consiga vencer; peça quando tiver lutado para conseguir algo sem tê-lo conseguido; peça, e irá receber. Vá à presença de Deus mesmo com os trapos do seu pecado e peça, é só o que você tem a fazer. “pedi, e recebereis” – João 16:24, esta é a mensagem que brilha com a luz celestial vinda do Trono da Misericórdia. Leia e obedeça: ABRE bem a tua boca, e eu a encherei. – Salmos 81:10.
Nosso Senhor disse aos seus discípulos que, além de pedir, deveriam pedir em Seu nome: “Naquele dia pedireis em meu nome.” Esta é a mais deliciosa maneira de pedir. Geralmente dizemos no final de nossa oração que pedimos por amor de Jesus, e essa é uma maneira certa de pedir. Significa: “considerando o que Jesus fez, Você não me atenderia? Eu não fiz nada que possa garantir uma resposta favorável à minha súplica, mas Você não daria a mim, considerando que Jesus merece isso? Por amor a Ele, ouça-me, oh Senhor!”. Essa é uma boa forma de orar, mas é melhor ainda se você puder usar o nome de Cristo e pedir em Seu nome. É como se fossemos a uma loja, mandados por alguém para comprar alguma coisa em seu nome e para ser debitado na conta daquela pessoa. Ou se autorizássemos um subordinado nosso a ir a uma loja tendo dito ao comerciante que o que esta pessoa pedisse fosse fornecido. Provavelmente um subordinado, sem dinheiro próprio, muito pobre, mas que vá munido de sua autorização, poderá receber daquele comerciante tanto quanto se você mesmo tivesse ido lá. A garantia dada irá até o ponto do limite do nome que foi dado. Então, Jesus nos disse: “Use Meu nome quando estiver falando com o Meu Pai;” e até onde eu posso ir usando esse nome? Até onde o próprio Cristo pode ir. Todo o poder que exista no nome de Jesus, toda a influência que Ele tenha no coração do Seu Pai, este poder e esta influência nos são permitidos exercer por meio da oração. Senhor Meu, eu costumava pedir ao Senhor para fazer certas coisas por amor ao Teu Filho, mas agora eu venho com um pedido ainda mais forte pois Ele me autorizou a usar o Seu nome, e pedir que Você faça por mim assim como Você faria por Ele. Meu Pai, se não podes recusar o teu Primogênito também não podes me recusar. E se estou pedindo alguma coisa que Ele não podia pedir e que eu mesmo não desejasse pedir, quero fazer esse o limite da minha oração e da sua aceitação. Se Ele tivesse recusado orar pedindo isso, eu também iria. E se o que estou pedindo parece ser uma bênção do meu ponto de vista mas não para Ele, sejam minhas palavras: todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres – Mateus 26:39. Ninguém de bom senso usaria o nome de outra pessoa indevidamente, e se você está pedindo a Deus alguma coisa motivado por egoísmo, você não deve desonrar aquele nome abençoado ligando-o a tal tipo de oração. Mas usando adequadamente o Seu nome temos grande liberdade e um alto privilégio de nos ser permitido ir e orar, não apenas por amor a Jesus, mas também no nome de Jesus.
O texto nos diz que pedir no nome de Cristo deve ser o exercício constante dos cristãos Naquele dia. E que dia será esse? De acordo com o contexto, será uma época de perseguição: Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais, vem a hora em que qualquer que vos matar julgará prestar um serviço a Deus – João 16:2. Em tal situação os cristãos certamente irão orar. Prosseguindo na leitura do capítulo vemos que AQUELE DIA é quando o Espírito de Deus instruiu os seguidores de Cristo. Cristo disse Naquele dia nada me perguntareis – João 16:23. O que quer dizer que não perguntaremos, pois o Espírito Santo nos instruirá para Sua glória, dEle recebendo para nos transmitir. Ah, Amado, quando irmãos e irmãs estão na prisão por causa da fé, quando eles são susceptíveis de ser colocados na tortura – quando a pequena igreja tem que ser convocada porque o pastor está para ser queimado amanhã de manhã e todos os jovens querem estar de pé cedo para permanecer ao redor e animá-lo, com os olhos cheios de lágrimas, se eles não puderem fazer nada mais por ele; e quando os jovens voltam para casa e seus pais perguntam-lhes porque eles foram lá, eles dizem que foram para aprender o caminho pra se eles tiverem que morrer da mesma maneira – ah, aí sim, a oração é uma realidade! E quando eles se reúnem em cantos isolados e em cavernas solitárias, quando não se atrevem a levantar suas vozes para os observadores não ouvi-los e levá-los para a prisão, ainda assim, em tons solenes clamam ao Senhor, a oração, então é real! É esta oração eficaz e fervorosa dos justos que vale muito. Assim é, se acontecer, que a Igreja de Deus realmente ora! Se algum de vocês está, em sua pequena jornada, em tudo sujeito a perseguições, não deixe de orar, pois o nosso Salvador disse: “Naquele dia você vai pedir em Meu nome.” Deixe que a perseguição seja uma espécie de lembrete para você do seu dever e privilégio! Se você tiver sido negligente na oração e alguém te tratar mal por causa de Cristo, diga: “Agora é a hora para eu orar mais fervorosamente do que nunca, pois Jesus disse, especialmente sobre o tempo de perseguição, NAQUELE DIA PEDIREISEM MEU NOME.”
Prosseguindo na leitura do capítulo vemos que AQUELE DIA é quando o Espírito de Deus instruiu os seguidores de Cristo. Cristo disse Naquele dia nada me perguntareis – João 16:23. O que quer dizer que não perguntaremos, pois o Espírito Santo nos instruirá para Sua glória, dEle recebendo para nos transmitir. Agora, quanto mais ensinamento e entendimento alguém receber do céu, mais ele irá orar. Se existe alguma coisa chamada de luz que faça com que um homem deixe de orar, essa “luz” é a escuridão. Algum tempo atrás, quando havia um grande número de pessoas que professavam ser perfeitas, eu ouvi de alguém que tinha crescido tão vaidosa que ela disse que sua mente estava tão conformada com a vontade de Deus que não havia necessidade para ela orar, porque sua mente e a mente de Deus estavam perfeitamente unidas. Sim, e se alguém se imagina tão bom que nem precisa orar, seria bom que exclamasse: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador! Lucas 18:13. Eu ouso dizer que você já ouviu falar daquelas pessoas que sobem tão alto na escada, que caem do outro lado, e que é exatamente o que as pessoas fazem quando começam a transportar qualquer Verdade de Deus à extravagância e a empurrar um ponto além da sua legitimidade. Aquilo que te faz deixar de orar é coisa do diabo, a quem devemos dizer: Para trás de mim, Satanás – Mateus 16:23. a mera sugestão de que você pode fazer sem oração deve ter vindo de baixo, não pode ter vindo de cima. Quanto mais o Espírito de Deus ensina ao cristão sobre as coisas de Deus, mais ele irá pedir em nome de Jesus Cristo. Mais uma vez, aquele dia será um dia de grande alegria: a vossa tristeza se Converterá em alegria – João 16:20. Naquele dia pedireisem meu nome- João 16:26. Talvez alguém dirá “mas as épocas de tristeza são o melhor tempo para orar, não são?” Eu garanto a você que elas são, mas quando a tristeza se torna em alegria, a dúvida dá lugar à fé, e a própria esperança fica eclipsada por um delicioso gozo, então, essa é a hora de orar. Quando seu coração estiver pronto para dançar e sua boca cheia de doçura, é hora de aproximar-se de Deus em oração. Quando Ele tiver te dado tudo o que você pediu, é hora de pedir a Ele ainda mais. Suponha que seja este um dia bom para você – um dia de boas notícias; aproveite esta oportunidade para orar. Os negócios vão bem; aproveite a hora para que isso também te leve ao crescimento de tua riqueza espiritual, e achegue-se a Deus.
Amados, se alguma vez nas suas vidas vocês forem orar, que seja especialmente quando o Senhor se revela tão gracioso para contigo que seu coração fica alegre e você se regozija em Sua glória. Que esse seja um dia de pedir em nome de Jesus Cristo! Irmãos e irmãs, eu gostaria de poder falar de uma forma ainda mais impressionante sobre este tema tão agradável. O ponto que, mais do que os outros, toca de maneira vital a existência cristã, é a devoção pela oração – o pedir a Deus e receber dEle a resposta à nossa prece sincera. A oração no que se refere a você é uma realidade ou uma imitação? É uma espécie de rito religioso que você se sente obrigado a realizar, ou tornou-se uma coisa essencial para a sua vida espiritual tanto quanto o respirar é para o seu corpo? É óbvio para você agora que você deve orar? É natural para você pedir ao Pai que está no céu como é natural que seus filhos venham pedir a vocês que são pais terrestres? No meu caso sinto que não oro simplesmente porque tenho de fazê-lo, mas porque amo este sagrado exercício. Não o orar em certa hora porque aquela é a hora em que se deve orar, mas orar porque quero orar, orar porque devo orar.
Um homem não precisa ser lembrado de que deve respirar. É essencial para a sua vida que respire, e é essencial para nossa vida espiritual que oremos. Jamais pensei em preparar um sermão para falar sobre a necessidade de você se alimentar, da mesma forma como não devia ser necessária a exortação aos cristãos para que orem. Deveria ser um instinto de nossa nova natureza, tão natural para o nosso ser espiritual como o é um bom apetite para alguém se manter saudável. Deveria existir uma fome e uma sede santas para orarmos, e a alma nunca ora tão bem quanto quando é lembrada, não pela hora do dia ou da noite, mas por sua real necessidade, e quando se refugia em seu lugar particular para orar, não porque acha que deve, mas porque sente que deve, e o faz com o deleite do privilégio da comunhão com o seu Deus.
Meu objetivo, na segunda parte do meu sermão, será agitar-lhe até você sentir dessa forma, então não vou dizer mais nada sobre esta primeira parte do meu tema, o exercício diário do crente – “Naquele dia pedireis em meu nome.”