AMOR DE PAI!(um ano após a sua morte)

Cumpre hoje, um ano,

Em que tu, meu pai,

Nos deixaste sozinhos:

Quantos, tantos, os ais,

Donde jamais voltarias;

E foram-se todas as alegrias,

E chorando ficou, apenas,

À terra, molhada, descendo,

Nosso último cruzar de olhares,

Que na fotografia, te mostrava,

Jovem, alegre, cordial,

Pois que agora, te cobrem as flores,

Que tu, tão bem conhecias.

De novo, tivemos de apreender,

O mundo e as gentes,

Que à nossa volta, ora dizem:

Não mais sofre, quem partiu,

Nosso amigo, jamais esquecido…

E paira algures, nos mil céus,

Co direito a tudo, que lhe é devido.

Jorge Humberto

08/07/13

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 08/07/2013
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