Dinheiro
Dinheiro, para que dinheiro, depende da situação.
Quem tem pai e mãe tem tudo.
Se eles tiverem dinheiro, em que festa vamos hoje?
Vida apetecida com jeito de céu, só caiu o véu.
O desconforto da descida. É a vida! É a vida!
E isso já é bastante.
O céu era todo seu, o infinito é tão bonito!
Asas para que te quero.
Descer significa reduzir a velocidade a zero.
Entrar num corpo que adoece, e às vezes acontece
de chegar com males que o vão atormentar enquanto
a vida durar.
A vida que por aqui há está a anos- luz da de lá.
Dinheiro, uma moeda de troca, com ele dá para comprar
o que é preciso e o que mais importa.
Tolos acreditamos que se tivermos dinheiro podemos
comprar o céu.
Não dá, o tal céu não é de cá.
Dinheiro ajuda sim e nos países onde graça a corrupção,
então, é mesmo a tábua de salvação.
É preciso saber que quem põe o povo a sofrer é o
patamar onde a corrupção conseguiu chegar.
Quanto mais alto for o patamar, mais pobreza, miséria,
desgraça o povo tem que suportar, é o dinheiro a mandar.
Passa fome, suporta dor, falta de amor, de respeito e a
nada tem direito.
O corpo não aguenta, rebenta, vira um corpo sofredor.
Nos países onde a corrupção impera, gente pobre já sabe
o que o espera.
Pai nosso dos desvalidos, dos de tudo excluídos.
Vinde Pai Celestial cobri-os com o manto santo tecido
com Vossa luz.
Ó Supremo Salvador vinde aliviar a dor.
Vinde em nome de Jesus, o cordeiro imolado, o Cristo crucificado.
Homem Deus ressuscitado. Em estrela de primeira grandeza
transformado.
Eis aqui a Nova Era a acontecer: coração a derreter.
Parte da luz, que irradia, envia para este Planeta Sagrado.
Príncipe da Luz no céu aclamado, a Terra é o seu principado.
Dinheiro, moeda de troca, vai perdendo o seu valor para
outra moeda mais forte capaz de transmutar a má sorte.
De aliviar a dor deste povo sofredor.
Lita Moniz