Interpretação da 3ª Petição da Oração do Pai Nosso – Parte 2
 
“Faça-se a tua vontade, assim na terra  como no céu.” - Mateus 6: 10
 
Tradução e adaptação realizadas pelo Pr Silvio Dutra, do original em inglês, de autoria de Thomas Watson, em domínio público, intitulado A Oração do Senhor.
 
Em segundo lugar, fazer a vontade de Deus com sinceridade, é tudo fazer para a exclusiva glória dEle (I Pe 4.11). Os fariseus faziam tudo para a própria glória deles. Jeú executou as ordens de Deus em relação aos adoradores de Baal, mas como ele o fez não para a glória de Deus, Deus olhou aquilo que ele fez como um assassinato e prometeu que vingaria o sangue de Jezreel na casa de Jeú (Os 1.4).
Como Amazias nós podemos fazer aquilo que é correto à vista de Deus, mas não com inteireza de coração (II Crôn 25.2). Nisto também erram aqueles que dizimam e ofertam na casa de Deus, apenas como que por obrigação, e não de forma voluntária e com alegria.
Nós fazemos a vontade de Deus na terra como os anjos a fazem no céu, quando nós a fazemos de boa vontade, sem murmurações. Os anjos amam fazer a vontade de Deus e o céu para eles é fazer esta vontade. Há um senso que existe em todos os seres morais que é o desejo de se sentir útil, e não há maior maneira de se satisfazer tal desejo de se sentir útil do que fazer a vontade de Deus, porque não há uma maior e melhor maneira de viver com utilidade. 
Jesus nos deixou o exemplo do sentido da vida revelando-nos que não veio para ser servido mas para servir. Daí se dizer que aquele que não vive para servir, não serve para viver, porque o sentido da vida está no serviço a Deus e ao próximo. No entanto, este serviço é verdadeiramente útil e eficaz quando é segundo a vontade de Deus.
Esta utilidade em servir demandará na maioria das vezes fazer a vontade de Deus contrariando a nossa própria vontade. O cansaço, a indisposição e o medo deverão ser vencidos muitas vezes para que se possa fazer a vontade do Senhor. Ele não nos requisitará para o Seu serviço se estivermos desocupados ou pensando em conforto e repouso. O nosso lugar de descanso não é neste mundo, e enquanto estivermos aqui temos muito a fazer para o Senhor com canseiras e com o suor do rosto, porque isto nos está imposto.   
Agora, o fato de ter que contrariar a nossa própria vontade para fazer a de Deus, e ter que fazer isto muitas vezes em desconfortos e canseiras, não significa que podemos fazer a vontade de Deus se nos faltar amor, fervor e alegria na execução de tudo o que fizermos para Ele (Rom 12.11,12).
Nossa obediência deve ser como o fogo do altar que nunca podia apagar (Lev 6.13). 
Nós devemos continuar fazendo a vontade de Deus com constância por causa da grande perda que nos acontecerá se nós não a fizermos. Se a Igreja de Filadélfia deixasse a sua obediência ela perderia a sua coroa e honra (Apo 3.2). A apostasia cria infâmia. Se nós não retivermos a nossa obediência nós perderemos tudo o que nós ganhamos até então. Todas as orações terão sido perdidas, todo o louvor e adoração que foram feitas no Dia do Senhor (domingo), e todas as nossas boas obras. Toda a retidão que tivermos tido até a nossa apostasia não será mencionada (Ez 18.24). E no caso de não eleitos a condição deles será como a que é citada em II Pe 2.21 de que seria melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça.    
A constância fixa a coroa da obediência na cabeça.
“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”  (Apo 3.11).
“Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão.”  (II João 8).
Sabendo que não temos nenhum poder inato em nós mesmos para fazer a vontade de Deus, nós devemos orar seja feita a Tua vontade. Porque oraríamos para que seja feita a vontade de Deus se nós pudéssemos fazê-la pelo nosso próprio poder?
Se nós temos que fazer a vontade de Deus na terra assim como ela é feita no céu pelos anjos, nós devemos então ter nos anjos o modelo da nossa obediência à vontade de Deus, e não no nosso próximo. Se o nosso próximo for para o inferno nós também devemos segui-lo? Se eles vivem dentro de uma obediência deliberadamente imperfeita, nós seguiremos o exemplo deles? Por isso o nosso padrão não está fixado no homem mas nos anjos, quanto ao modo que eles se dispõem a atender os comandos de Deus. Mas sabemos que uma obediência perfeita como a dos anjos nós poderemos ter somente no céu. Mas o Senhor fixou o objetivo da perfeição em todas as coisas para ser buscado por nós, de maneira que sejamos perfeitos tal como o nosso Pai celestial é perfeito.  
Aqueles que se ajoelham na igreja e oram dizendo “seja feita a tua vontade” mas que não vivem para obedecer a Palavra de Deus são hipócritas e rebeldes, e a rebelião é como o pecado de feitiçaria. 
E há aqueles que não fazem a vontade de Deus de uma maneira aceitável e correta. Eles não fazem a vontade de Deus completamente. Eles o obedecerão em algumas coisas, mas não em outras, como se um empregado devesse fazer algum trabalho para o seu senhor e não se dispusesse a fazê-lo completamente. Jeú destruiu a idolatria de Baal mas manteve a adoração dos bezerros de ouro de Jeroboão (II Rs 10.28,29). Alguns proclamam grande amor a Deus com a boca, como se tivessem sido tocados com uma brasa do altar do Senhor, mas vivem de maneira vã e desordenada (II Tes 3.11). Viver pela fé e segundo a Palavra tem que caminhar junto. E é algo ruim não fazer toda a vontade de Deus. Estes que não se dispõem a obedecer a Deus em tudo, praticando toda a Sua Palavra, serão achados vivendo na carne, ainda que desejem ser cristãos espirituais. Como as orações, conversação e ações deles poderão estar em conformidade com a vontade de Deus quando não se dispõem a obedecê-lo em tudo que lhes tem ordenado? Eles trazem os seus sacrifícios ao altar mas não os seus corações. E assim estão longe de fazer a vontade de Deus como a fazem os anjos.   
Se nós queremos realmente ser abençoados por Deus nós devemos fazer a Sua vontade. Ele fez várias promessas na Sua Palavra de abençoar aqueles que fazem a Sua vontade. Esta é a única maneira de termos uma boa colheita. Assim se desejamos ter nossas almas abençoadas nós devemos fazer a vontade de Deus.  
Assim, fazer a vontade de Deus é o modo correto de fazer a nossa própria vontade.  
 Para fazer a vontade de Deus corretamente nós devemos adquirir um conhecimento são, e este conhecimento é somente segundo aquele que está revelado na Sua Palavra. 
Cristo afirmou que erramos quando não conhecemos as Escrituras e o poder de Deus (Mt 22.29). Nós temos assim que conhecer a vontade de Deus antes que possamos fazê-la corretamente.
Para fazer a vontade de Deus é necessário que neguemos o nosso ego. A menos que neguemos nossa própria vontade, nós nunca faremos a vontade de Deus. Porque a vontade dEle não se baseia nos nossos  sentimentos, emoções, pensamentos daquilo que julgamos bom e correto, mas naquilo que está revelado por Ele na Sua Palavra. 
Deus nos ordena que nos consideremos mortos, crucificados, para o pecado e para aquilo que o mundo ama. Ele nos chama a perdoar nossos inimigos. E a nossa natureza terrena vai na direção contrária a isto. No entanto, se não nos contrariarmos, nós nunca faremos a Sua vontade completamente porque não receberemos da Sua parte graça e poder para fazê-lo, que Ele concede somente àqueles que se dispõem a obedecê-lo. 
Não será considerado justiça (Dt 24.13) para nós o fato de sermos louvados pelos homens, sermos considerados agradáveis a eles, nas mesmas bases em que o foram os escribas e fariseus, mas por conduzirmos pessoas à salvação que está em Cristo Jesus. Importa pois viver e pregar a verdade do evangelho, resgatando pessoas das trevas para a luz. Estes serão aqueles que nos receberão na condição de amigos, por toda a eternidade, nos tabernáculos celestiais.
Não há verdadeira e permanente amizade onde não forem estabelecidos os laços de amor de Cristo fundamentados na verdade, pelo interesse comum de fazer avançar o Seu reino na terra, por uma estrita obediência a toda a vontade de Deus.
Por isso devemos adquirir corações humildes. O orgulho é a fonte da desobediência. O filho humilde diz: “Senhor, o que tu queres que eu faça?”. Não podemos esquecer que não fomos criados e salvos para vivermos para nós mesmos mas para Aquele que morreu e se entregou por nós. E este viver para Ele implica obedecer em tudo a Sua vontade.     
Rogue a Deus para que lhe dê graça e força para fazer a Sua vontade. “Ensina-me a fazer a tua vontade” (Sl 143.10). É como se Davi tivesse dito: “Senhor, eu preciso ser ensinado a não fazer a minha própria vontade”.  E a resposta de Deus para este tipo de oração é: “E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.”  (Ez 36.27). Se o Espírito Santo nos capacitar não será difícil, mas bastante agradável fazer a vontade de Deus. Mas, para isto, importa andar no Espírito de maneira constante e perseverante, e não apenas em determinadas ocasiões. 
Nós devemos orar para que possamos ter graça para nos submeter ao Senhor pacientemente nas aflições através das quais Ele prova a nossa fé. Quando o cristão fiel está debaixo de alguma providência aflitiva ele deve permanecer tranquilamente aos pés do Senhor e dizer: “seja feita a Tua vontade”.
 Nós não devemos ser estóicos, isto é, insensíveis e desinteressados com os procedimentos de Deus, como os filhos de Deucalion, de quem dizem os poetas, foram procriados de uma pedra. Cristo era sensível e o demonstrou quando seu suor se transformou em grandes gotas de sangue (Lc 22.44), mas Ele se manteve submisso à vontade de Deus (Mt 26.39). Assim nós somos convocados a nos humilhar debaixo da potente mão de Deus (I Pe 5.6).  
Um cristão pode lamentar debaixo de uma aflição e ainda permanecer pacientemente submetido à vontade de Deus (Sl 142.1,2). Deus permite lágrimas porque é um pecado não ter afeto natural (Rom 1.31). A graça faz o coração se enternecer, e a aflição é despejada em lágrimas. Nós podemos nos queixar a Deus, mas não reclamar de Deus. 
Deste modo é incompatível com a submissão paciente à vontade de Deus, estar descontente com a providência. O descontentamento carrega em si uma mistura de aflição e ira, e ambos criam uma tempestade de paixão na alma. Quando Deus toca a menina dos nossos olhos e nos golpeia naquilo que nós amamos, e nós ficamos sensíveis e mal-humorados, Ele não vê isto com bons olhos (Gên 4.6).    
A murmuração não pode coexistir com submissão à vontade de Deus. A murmuração é um tipo de motim na alma contra Deus. “E o povo falou contra Deus...” (Nm 21.5).
Quando os homens não creem que Deus pode produzir mel a partir do veneno que os aflige, eles murmuram. Eles murmuram contra Deus porque desconfiam das Suas promessas. E Deus tem muita dificuldade para suportar o pecado da murmuração (Nm 14.27), porque nos leva para longe da submissão à Sua vontade que tanto Lhe agrada.
 Descompostura de mente e de espírito não permitem uma submissão quieta à vontade de Deus, porque quando um cristão se encontra perplexo e transtornado ele não pode ter uma melodia em seu coração para o Senhor. Estar debaixo de descompostura de mente é estar como quando um exército é derrotado, e a pessoa corre de um procedimento para outro até que tudo fica em desordem. O cristão quando está com sua mente conturbada, os seus pensamentos ficam diluídos e distraídos para cima e para baixo, de maneira que ele não pode estar em submissão paciente à vontade de Deus.
Quando a pessoa se justifica em vez de se humilhar debaixo da mão de Deus, ela não pode estar submissa à vontade de Deus. Um pecador orgulhoso se levanta em sua própria defesa baseando-se em seus argumentos carnais tentando fazer prevalecer a sua própria vontade, contra a vontade revelada de Deus. Ele está pronto para acusar Deus de severo e injusto, quanto ao preço da renúncia que lhe exige para ser pago para poder fazer a Sua vontade (renúncia ao ego, com suas paixões e inclinações, por amizades e relacionamentos reprovados pela Palavra, comportamentos, atitudes, modos de vestir, beber, comer etc).  
Nós podemos cultivar uma vontade submissa à vontade de Deus na aflição vendo a Sua mão em tudo que nos sucede; justificando Deus e não a nós mesmos porque tudo o que Ele faz é para o bem daqueles que O amam; e aceitando as Suas correções paternais e emendando os nossos caminhos.
Esta submissão paciente à vontade de Deus na aflição exige muita sabedoria, humildade e devoção. A habilidade de um piloto é melhor discernida na forma como ele vence uma tempestade. Submissão à vontade de Deus será muito requerido de nós enquanto vivermos neste mundo.  No céu não haverá mais nenhuma necessidade de paciência nas aflições porque elas simplesmente acabarão.  
Mas enquanto neste mundo teremos muitas aflições porque importa entrar no reino do céu por meio de muitas tribulações (At 14.22). Deus derreterá o Seu povo num forno, porque Ele será pra eles como o fogo do ourives, para  purificar o seu ouro da escória do pecado que deve ser queimada (Mal 3.2,3).
Alguns serão afligidos com pobreza (II Rs 4.2). A pobreza é uma grande provação. Isto nos expõe a desprezo. Quando Deus atirar a seta da pobreza em alguém, outros estarão prontos a repeli-lo. 
Às vezes Deus aflige com repreensão permitindo que seus filhos sejam injustamente acusados, como os cristãos da Igreja Primitiva que foram acusados de incesto. Deus permite que os seus filhos amados sejam exercitados em santidade com isto. Sujeira pode ser lançada numa pérola, e aqueles nomes escritos no livro da vida podem ser manchados com infâmias e injúrias. A sinceridade protege do inferno, mas não da difamação.  
Noutras ocasiões Deus nos aflige com a perda de entes queridos. E isto é como retirar um membro do nosso corpo. 
Às vezes Deus aflige com fraqueza e enfermidades do corpo. A doença rouba o conforto da vida.
Deus submete o Seu povo a várias provações, de maneira que possa gerar a necessária paciência em se submeter à Sua vontade.
Às vezes Ele deixa a aflição continuar por um longo tempo (Sl 74.9). Como doenças crônicas que levam tempo para serem curadas, assim é este tipo de aflição. Em todos estes casos nós precisamos de paciência e submissão de espírito à vontade de Deus.   
Em todas estas provações nós revelaremos o quanto é verdadeira a nossa oração “Seja feita a Tua vontade”, e o Senhor nos dá a oportunidade de conhecermos isto através destas provações, de maneira que Lhe peçamos mais fé e  aprendamos a nos submeter de fato e fazer a Sua vontade em toda e qualquer circunstância. 
É melhor permanecer debaixo das aflições do que se voltar para busca de soluções que impliquem a prática do pecado ou ter que fazer concessões ao diabo para ser livrado delas.
Devemos lembrar que as aflições fazem com que permaneçamos em humildade, e um coração humilde é de grande valor para o uso de Deus.
O Senhor prometeu nos ajudar a suportar a aflição (Sl 34.24,39). Ele não permitirá que sejamos provados além das nossas forças e Ele mesmo providenciará o escape para nós no momento oportuno (I Cor 10.13). Ele deseja que aprendamos a confiar inteiramente na Sua fidelidade em nos proteger e guardar de todo o mal.   
Devemos saber em todo o tempo que a vara de correção de Deus para com Seus filhos é uma vara de amor (Hb 12.6,7). Há bondade e misericórdia em toda aflição pela qual Ele nos faz passar. Por mais que doa em nós esta cirurgia profunda em nosso espírito, é para o nosso próprio bem, de modo a participarmos da Sua santidade.    
Deus tem prometido estar conosco em todas as nossas dificuldades (Sl 91.5). Ele não as impedirá de acontecerem porque ficaríamos sem correção e sem transformação de nosso caráter. Mas nós temos a garantia da Sua presença para nos apoiar, santificar e adocicar toda aflição. É melhor estar na prisão com a presença de Deus, do que estar no palácio sem a mesma.
 A aflição traz à tona da recordação aqueles pecados que nós tínhamos enterrado na sepultura do esquecimento, de maneira que possamos confessá-los e sermos curados.  
 A aflição também nos desperta e nos incita a clamar e a orar e assim nós somos encorajados a sermos mais fiéis neste dever da oração perseverante e incessante.
Talvez num tempo de saúde e prosperidade nós oramos de uma maneira fria e formal, nós não pusemos nenhuma brasa no incenso, então Deus envia alguma cruz para nos incitar a clamar com todo o fervor da nossa alma aflita.
A aflição nos torna mais sérios e menos dispersivos em relação às coisas de Deus. Nos tempos da prosperidade nós éramos descuidados e estávamos encantados com as atrações do mundo, mas na aflição nós vimos quanto importa remir o tempo e o quanto são passageiras e ilusórias todas as coisas que o mundo tem a nos oferecer. A aflição nos desmamará do mundo.     
Antes da aflição nós queríamos usar a fé e o evangelho para prosperar no mundo, segundo o mundo, mas depois de muitas aflições, nós entramos de fato no plano da novidade de vida do reino do céu, e fazemos um uso correto da fé e do evangelho para tão somente fazer a vontade de Deus e não a nossa própria vontade. Aprendemos por fim o sentido da oração “seja feita a Tua vontade”. 
Mas a bondade de Deus é vista  na aflição. Quando for crepúsculo poderia ser mais escuro. O Senhor te podou? Mas Ele poderia ter-te cortado. Ele poderia fazer nossas cadeias mais pesadas. As águas da aflição estavam até os tornozelos? Ele poderia fazer com que estas águas subissem mais alto ou te submergir nas águas. Deus usa a vara da correção quando poderia usar o escorpião.
Você tem experimentado a ira dos homens? Muitos têm experimentado a ira de Deus. Nós somos hábeis em dizer que nunca ninguém sofreu tanto como nós. Mas não é bondade de Deus não nos tratar tão severamente como  a outros?
As aflições nos fazem conscientes da nossa própria fraqueza e mais dependentes da graça de Deus, de modo que juntamente com Paulo podemos aprender que o poder de Deus é aperfeiçoado na nossa fraqueza. Ele derrama mais do Seu Espírito naqueles que são mais contritos de coração. O fim da aflição não é portanto humilhação mas exaltação. Não é fraqueza, mas poder. Não podemos experimentar o poder da vida ressurrecta de Jesus a não ser por permanecermos mortos na cruz. A operação da cruz não é uma operação intelectual de conhecimento filosófico de que devemos nos auto-negar, mas uma operação vital que se manifesta em nós quando somos mortificados pelas aflições. Morremos com Cristo e somos ressuscitados em novidade de vida. Carregamos a cruz diariamente e o Espírito Santo manifesta em nosso viver o poder da vida abundante de Jesus. 
O espinho na carne de Paulo também lhe preveniu do orgulho espiritual por ter sido arrebatado até o terceiro céu. De igual modo somos prevenidos de algum pecado quando passamos por aflições. Em algumas ocasiões a aflição é enviada para castigar o pecado e em outras para preveni-lo. Se Deus não providenciasse uma cerca viva de espinhos, os seus filhos não parariam a prática de determinados pecados. Deus permite que entremos em sofrimentos para prevenir a entrada em armadilhas, então podemos dizer com gratidão que “seja feita a Tua vontade.”.

 
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Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/

Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/

A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
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A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/ 
 

 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 08/02/2013
Reeditado em 10/07/2014
Código do texto: T4129772
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