Fragmento do livro Sonho de vernal
_ Ó Deus, dá o visceral
Do sol, à liberdade,
Hoje ofuscada, transpõe...
E Poe sobre o
Céu do amanhã
Das manhãs galhardias
Visto à margem viçosa,
Esperançosa,
Mas constipada _ brilho,
Espelha’onírico.
Oh! Talado país meu, outrora, viçoso,
De sabiais airosos com seus silvos doridos
Que tenhamos nós! Pernas fortes ápices
Fulgaces, sobre _ à lama dessa igualdade
Que sufoca em teu seio ,_ ó gentil país
Mil gritos emudecidos do povo heróico;
Deus!! Que do sucedâneo de su’ altura
Possa contextura ver o quão difícil é
Àqueles gázeos, escarpado corcovado,
Vedes a dor atad’a pátri’ amada;
Não permitas tu _ sagrado senhor!!
À dor em berço esplêndido deitar...
Nem calar o fragor do imenso mar...
Que a velar, meu sono vive;
Deus!! Faze com qu’em meu sono
Os teus risonhos campos,_ sejam bosques
Os teus bosques, de abril!! _ vales
Os teus vales!! _ a vida mais garrida,
Que ao pairar do estandarte,
Plácida e ovante cintilam.
Tu és (ó país) _ o sol
Tu és, ofuscado céu profundo;
Tu és entre outros mil.
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