Fragmento do livro Sonho de vernal

_ Ó Deus, dá o visceral

Do sol, à liberdade,

Hoje ofuscada, transpõe...

E Poe sobre o

Céu do amanhã

Das manhãs galhardias

Visto à margem viçosa,

Esperançosa,

Mas constipada _ brilho,

Espelha’onírico.

Oh! Talado país meu, outrora, viçoso,

De sabiais airosos com seus silvos doridos

Que tenhamos nós! Pernas fortes ápices

Fulgaces, sobre _ à lama dessa igualdade

Que sufoca em teu seio ,_ ó gentil país

Mil gritos emudecidos do povo heróico;

Deus!! Que do sucedâneo de su’ altura

Possa contextura ver o quão difícil é

Àqueles gázeos, escarpado corcovado,

Vedes a dor atad’a pátri’ amada;

Não permitas tu _ sagrado senhor!!

À dor em berço esplêndido deitar...

Nem calar o fragor do imenso mar...

Que a velar, meu sono vive;

Deus!! Faze com qu’em meu sono

Os teus risonhos campos,_ sejam bosques

Os teus bosques, de abril!! _ vales

Os teus vales!! _ a vida mais garrida,

Que ao pairar do estandarte,

Plácida e ovante cintilam.

Tu és (ó país) _ o sol

Tu és, ofuscado céu profundo;

Tu és entre outros mil.

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Pachu
Enviado por Pachu em 26/10/2008
Reeditado em 27/10/2008
Código do texto: T1249341
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