AGRONEGÓCIO
No horário das 21:00hs na TV é como se abrisse uma janela vistas para os enormes canteiros de plantação, a soja e milho são de maiores áreas ocupadas, a família dos La Selvas são os maiores proprietários desses agronegócios nessa região, nessas divisas ainda reside a viúva Aline que sobrevive nessas proximidades.
Apesar do velho Antônio abraçar a maior parte desses quilômetros quadrados de terras plantada para seu cultivo, esses negócios feitos agricultura são o tema principal dessas localidades, o cheiro de terra molhada, mais a fumaça de óleo diesel queimados nessas máquinas agrícolas ventila aos quatros cantos desse pequeno município, vistas de longe percebe-se os grandes silos como grandes cooperativas que armazenam esses grãos e é ali que concentra a maior quantidade de dessas colheitas, quase todos habitantes dessa cidade estão envolvidos, quando não os trabalhadores braçais, operadores de máquinas, colheitadeiras, plantadeiras e tratores preparando o solo para o plantio, a grande cooperativa guarda em cofres o resultado dos negócios frutos dessa terra movimentando o comércio de variados ramos de atividade.
Enquanto Andrade enche os cornos de bebida alcoólica, Lucinda trabalha, é responsável pela gerencia da cooperativa agrícola. As finanças e financiamentos só se realizam pelas suas decisões, o delegado Marino está enxergando tudo isso com bons olhos, mulher poderosa como Lucinda sempre é vista com bons olhos dos homens fortes de grandes determinações, mas porem o grande doutor das leis; o garanhão, é muito volátil, não se firma com ninguém, está sempre pulando de galho em galho, assim sendo o Andrade está correndo o risco de entrar para o relatório dos homens traídos dessa pequena cidade de nome primavera, Lucinda está balançando como um pêndulo quase caindo na lábia do delegado Marino, qualquer hora dessa o grande homem da lei estará disparando sua pistola direcionando na mira de Lucinda, a poderosa gerente da cooperativa, Andrade; seu esposo nas poucas horas de sobriedade administra a pousada, um pequeno comércio de hotelaria de propriedade do casal, mas porém entre flores e chifres, mais fácil contabilizar os grãos dessa produção agrícola.
Nessa cidade ninguém é de ninguém, só Petra reconhecida como filho do velho Antônio, a pobre moça continua fiel ao seu sonhado noivo surgido dos sites de relacionamentos; Luigi pintou um quadro de maravilhas emoldurado de ouro Italiano, mas porem de face falsa, o ilustre Italiano não passa de um picareta de marca maior, enquanto Petra se entorpece de medicamento tarja preta, Luigi arquiteta um golpe milionário na família Laselva.
Em Nova Primavera, a brisa rasteira toca suavemente os enormes canteiros de plantação, lavoura de soja e milho, no agro negócio o que predomina nessa região.
Conforme fora dito em um desses diálogos, no passado bem distante o pai de Antônio Laselva doou a melhor parte dessas terras para o pai do marido de aline agora já falecido, Aline que agora por herança pertence a Aline, hoje proprietária dessas ricas terra, banhadas por esses profundos rios de imensidão de águas própria para irrigação dessa lavoura, enquanto o todo poderoso Antônio La Selva vive contrariado tentando todas os tipos de armadilhas e trapaças contra essa senhora que também pretende se efetivar como agricultora, o velho ganancioso no intuito de resgatar de volta a terra que no passado pertenceu a família La Selva.
Na época do plantio as grandes máquinas agrícolas reviram essas terras preparando para a semente, quando chega a hora de colher esses frutos desse fértil solo, as colheitadeiras recolhem grão a grão enchendo esses enormes silos afim de dar mais qualidade à esses preciosos cereais.
Dezenas de caminhões graneleiros quando não milho ou soja são feitos em cargas nesses transportes com destino às zonas portuárias que será servido a grandes partes desses países de primeiro mundo, esses grãos escorrem em exportação através das águas oceânicas fazendo nosso país se enriquecer passo a passo. 09-7-23