Amor impossível - Capítulo 01

Capítulo 01

A Despedida

(Robson)

Eu olhei para ela, estava linda, conseguia observar uma bela mulher atrás daqueles trajes, através daquele portão, entre aquela grade que nos separava. "Será que ela sente as mesmas emoções que eu sinto ao vê-lá?"

Estou me despedindo do meu pai, vou para a guerra, tenho convicção que voltarei, e eu sei que vou conquistar o amor desta menina que me olha com um modo tão especial.

Saio correndo, deixo o meu pai de lado, precinto, serei o chamado para ir para aquele caminhão onde jovens como eu estão indo para uma guerra descabida e sem propósito.

(Amélia)

Ele, este jovem que me desconcerta, que me faz sentir sentimentos que queria de todos os modos enterrar no meu coração. Ele que está indo, me deixando, eu? Que estou presa a este convento, a este hábito, a este portão, ele que me faz suspirar, que me faz sentir o amor pulsar nas veias do meu coração.

Ele vai embora para a guerra, ele está na minha frente, este alvoroço que vejo me faz sentir que estou perdendo-o.

Quero somente beijá-lo, sentir o calor do seu abraço, pois sei que pode ser a última vez que eu sinta este sentimento tão terrível de se sentir.

O vento trazia folhas das árvores, as mulheres choravam, seus filhos estavam indo para a guerra, e Robson corria desesperadamente para aquele portão, ele queria de todos os modos alcançar aquelas grades antes de ser chamado, a numeração já estava bem próxima, ele sabia que já seria chamado. Ele queria de todos os modos beijar aquela noviça, sentir o gosto dos lábios daquela moça que há tempos amava de modo contido.

— Ela é uma noviça e eu sou um filho de um pastor?

— Ela é uma noviça e eu posso ser um homem morto na primeira infantaria de guerra, não sei do meu futuro, só sei que ela está na minha frente, cinco metros de distância me separa dela.

"Meu Deus, que loucura estou fazendo?" As irmãs podem ver este meu devaneio e eu serei expulsa deste convento. "Meu Senhor!" as grades frias deste portão deveria devolver-me a razão, eu não posso ser tão insana.

— Nada importa, ele está vindo e eu vou beijá-lo.

— Seus olhos são idênticos aos meus, e eu sei que é ele a pessoa que Deus preparou para mim.

Eu pensava que o meu filho rodeava este convento, devido à sua mãe, pensava que ele descobriu tudo, olhava-o com desconfiança, mas não captei que, na verdade, ele está completamente apaixonado por esta noviça, este casal, (o pastor chora) este casal separado pelas grades deste convento, este casal, separado pela próxima guerra e está levando meu filho.

Numero, (era o número de inscrição do Robson) O pai do Robson, falou, calma, ele precisa se despedir daquela moça.

O cabo do exército, disse: — Como se despedir? Aquela moça é uma noviça, o que significa isto, desceu do caminhão e com uma arma na outra foi ao encontro do Robson.

Robson e Lara se abraçam, o calor do corpo de um foi acolhido pelo corpo do outro. O pai do Robson olhava de longe, sentia as aflições do filho e não conseguia conter o sofrimento, parecia ser com ele aquela sensação, aquele sentimento. Ele gritou ao soldado. Espere, espere, leve a mim, deixe o meu filho.

Neste instante o soldado corria e o pai do Robson se jogou aos pés dele, segurando com força para poupa-lo de retirar o seu filho daquele momento, que o pai do Robson sabia ser o mais importante da sua vida.

O momento que ele encontrara o verdadeiro amor.

— O que eu quero com um cachorro velho e sarnento como você. — Chutou- o e deu uma coronhada com a arma. O seu filho tem um compromisso com a nação, sendo obrigado a ir para a guerra.

Neste instante mães tentavam tirar os filhos do caminhão, o militar vendo que estava fugindo do controle a situação desempenhou a arma para cima e mirou ao céu dando um tiro, as mulheres em desespero fugiam do tumulto, Robson que conseguira estar perto de Lara olha para trás assustado, pensou ele que era o seu pai o atingido, olhou para Lara que chorava de modo desesperador, segurou no queixo dela e aproximou— se para beijá— la. A sensação não era das melhores, as grades deixava a posição desconfortável. Robson disse: — Eu não sei explicar menina, apenas te amo, e vou vencer, não vou morrer nesta guerra e vou vir te buscar deste convento, este convento, não é o seu lugar, o seu lugar, noviça, o seu lugar é entrelaçada nos meus braços.

O soldado, vem e puxa Robson separando— o de Lara, Lara com o impulso, cai no chão sentada, e escuta o soldado a insultar, — Sua desavergonhada, como pode dar um exemplo deste sendo uma serva do Senhor e da Santa igreja.

Robson é separado da amada e jogado naquele caminhão junto a tantos jovens com a mesma idade da dele.

Lara olha o caminhão ir embora e grita.

— Jovem ao menos me diga qual o seu nome.

Robson Grita o meu nome é: E Lara não consegue escutar, pois o grito da Madre com a sua freira 'amiga' — O que está havendo na entrada do meu convento? Lara você pode me explicar o que está acontecendo?

Por uma sorte do destino, naquele momento, a Madre estava tendo uma conversa nada amistosa com sua 'amiga freira' a mesma estava fazendo imposições que adiante saberás caro leitor. Já Amélia…

Waldryano
Enviado por Waldryano em 27/01/2023
Reeditado em 27/01/2023
Código do texto: T7705155
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