A CARNE É FRACA
Na verdade queria escrever
A carne está cara.
Maldito
Corretor
De como nasceu este nanoconto...
Não sei vocês, mas quando estou no processo criativo, no calor da labuta mental, eu fico meio que "cego" seletivamente. E a cegueira seletiva se aplica justamente aos erros de português.
Não sou de todo ruim no domínio da língua portuguesa mas, como escrevo no celular, eu tenho eu inimigo chamado: CORRETOR.
Quer um exemplo, no parágrafo acima, onde tem a palavra língua o Senhor Leitor de Mente, chamado de forma vulgar de corretor, entendeu que eu queria dizer linguiça. E como se não fosse o suficiente, agora o corretor me aconselha a escrever no plural: linguiças. Isso se reflete em todos os meus textos. Aí, entra em ação a revisão.
Mas, o Dom da revisão só acontece depois que o texto é publicado. Eu até acho que existe uma escama em nossos olhos que nos impede de enxergar os erros, só depois de publicado, caímos do cavalo diante do assassinato que acabamos de comentar à língua. E fazemos de pronto a devida correção. Republicamos. Voltamos a ler só para da uma última conferida e, lá está outro erro olhando nos teus olhos. E, não importa quantas correções sejam feitas, sempre haverá um errozinho oculto esperando ser revelado.