Madrugada no Beco
Por favor, alguém aí do outro lado poderia ligar para o Bombeiros para separar o casal de gatos humanos, no barraco vizinho. Estão fazendo a maior algazarra. Destruindo a estrutura da cama. O barulho dos diabos não deixa ninguém dormir. E o pior: com as suas unhas felpudas e indomáveis, tenho medo que furem os olhos um do outro.
A lá, a lá, pelo que ouço, estão atarracados nos cabelos. Que Deus Pai Poderoso os livre de todo mal. Amém!
O que? "Pise nas minhas costas com os sapatos saltos 15! Eu, heim! Esses fetiches nos becos sempre acabam mal.
Por favor, faça uma boa ação e chame os Bombeiros.
Ôô meu amigo Nordestino,
Ontem foi seu dia.
Tapinha na costa,
De muitos de sobrenome Costa,
Mesa vazia,
Exceto do Sinhô do Engenho,
Tumbém do dono do cacau,
Abarrotamente de variedades,
Posta;
E o pobre que se vire,
Desdobre.
No seu dia, perguntei: algum de meus amigos Nordestinos sabe que fim levou a Sudene? Estendo a pergunta aos meus amigos Nortistas. Se não sabem, falo do paradeiro da Sudan.
Mesmas perguntas hoje,
Amanhã, o mesmo perguntarei!
Mi querido Nordestino,
Ontem foi seu dia,
Nada a comemorar,
Porque muitos daí,
Dizem que oncê é de casa,
Zefinha tá cum disintiria,
E a pois e dispois,
Em cima dos binchin caba da peste,
Cabecinha de côco,
Ô meu rei necessitado,
Usufruiu,
#segue usufruindo.
Gente,
Ôô mi querido amigo Nordestino,
Tapinha na Costa,
Riso rasgado na boca,
Aqui,
Alí,
Fazenu de tú,
Omi sem tino,
Acolá,
Num é muitio confiável,
Tumbém aí.