Subjetividade Niilista
Nos momento de lucidez, sou amor do último fio de cabelo da cabeça até as unhas dos pés, e apoio incondicionalmente os amantes que amam; porém, nos instantes de devaneio, meus pensamentos se enroscam nos fios desencapados de energia da racionalidade e eletrocutam com o coma induzido da indagação: deveras, como amam, quem explica o que é amar? O que é o amor? Concluo: o verbo amar pode existir nos idiomas poéticos; mas o amor, amor, definitivamente não existe.
Depois do susto, volto a realidade e continuo amando! E apesar de saber que o amor, amor, não existe, amar ainda continua sendo o meu antídoto para o desamor.