A MORTE ADORA
A morte adora pobre.
Sem cobre, sem vintém.
Rico se estica, mas morre também.
Com bigode, sem bigode.
Fardão...fardinha. Maranhão.
Entra Ney, Sai Ney. A filha.
Compra votos. Compra pertences.
Não compra a paz. E chora.
Nos lençóis maranhenses.