Babilônia
"Oh Babilina,
Babilina,
Sai desse bordel;
Oh Babilina,
Babilina...
Raul Seixas cantou em altos brados.
Os enfeites e as ofuscadas luzes multicoloridas do natal, a bebedeira, o vozeirio, a música em alto volume, (logicamente, estilão brega) as danças extravagantes nos capôs dos carros e as lelecadas e ressequidas camisinhas procurando os donos, dão uma nuance de casas noturnas antigas, estilo casa de Titia Lola, Dona Deola, etc, para os achegados e bordel "Risca faca" para os senhores destemidos e bigodudos xerifes valentes.
La, com as dobras da bunda escondida, a puta ria, o macho lacrimava, o bolso esvaia-se; e choro ou desabafo, nascimento ou morte valiam à pena.
Deveras, o Cazuza tinha razão quanfo disse que a vida é um museu sem grandes novidades...
Quase gente...
- o que está acontecendo?
- viche, a balança pesa 1 hora e para por 10 min para refrigerar os neurônios.
- então, tá excelente: o Brasileiro pensa 10 min e para 10 horas para refrigerar a placa mãe.
- #seguimos uma hora máquina, outra hora, máquina novamente.
- responda o pedido, cuja finalidade é dizer para os humanos que você não é robô...; ou seja, não rouba na pesagem.