TERÇO NA MÃO.
Rezava no terço, punha esperança naquelas contas, contava dores ao Senhor morto ali no esquife ao lado. Pedia alento nos desabores desse viver tortuoso. Acreditava, ali é que estava a magia, a fé, a esperança que desabrocha tal qual flor viçosa por entre espinhos.
Agora tudo seria diferente. Haveria um ressuscitar. Haveria um novo dia depois da tristeza daquele.
Seguiu a procissão com o terço na mão. Sua proteção, seu objeto de esperança.
Ave Maria...