1a prosa que conta 1 Conto
- Irmã, Eu tenho um plano para sua garagem.
- não Irmã, quando vem do homi, é coisa mulambenta; prano é de Deus.
- tá bem: Deus preparou um plano para sua garagem.
- Eu sei: um buteco?
- Irmã, que isso, Irmã? Preparou uma Igreja.
- Ôô, bença!!!
- Eu profetizei. Deu até nome?
- Ôô groria!!! Gro, gro, gro, groria; ôô Grória! Quar, quar, quaar Irmã. Tô tremendo, ciosa...
- Irmã, o certo é ansiosa, Irmã.
- vou batê treis tapinhas na boca e pedi perdão pra Deus. Mas quar, quar...? Ôô grória!
- Jardineros de Deus. Lindo, lindo, né?
- nosomo frores! Isso messs!
- não Irmã: nós somos flores!
- verdadi verdadera. Eu, océ e as Irmã, Formamu um jardim.
- um jardim cuidado pelos Jardineros de Deus.
- ôô glória. Glo, glo, glo, groria; ôô groria!
- tá bem, Irmã: Deus numede ninguém pelo mode da fala.
- e o contato, cê profetizô quem vai fazê o contato de alugué?
- océ, Irmã, océ! E tisorera do Jardim, tumbem.
- ôô grória!
Chove por aí? Uma prosa, melodiosamente, bem tocada para tímpanos sensíveis:
Chovendo ou não, existem muitos ruídos que nos fazem repensar o cotidiano, desacelerar os
sentimentos e emoções, ninar os sonhos e valorizar o que nos é dado, gratuitamente.
Afinal, a vida é mais leve, adocicada e saborosa, quando temperada com uma boa pitada de música. E o Senhor do violão, chamado Fábio Lima, é mestre na arte de fazer chover na alma do ouvinte.
Ouvi-lo, são pingos de musicalidade arrancada das nuvens e após circular pelas harmonias e notas do instrumento, são transportados para a essência de quem o ouve. Então, troque as vestes dos pensamentos, diminua o volume dos tímpanos e prepare a mente para o banho de musicalidade que limpa a alma.
Louvado seja o artista que possui o dom da renovação e faz as almas dançarem desnudas.