Enganos interpretativos no nome do Defunto
Lula despertou tenso, cuspiu o tártaro do dia anterior no chão, puxou o pito do bolso, riscou a binga e acendeu-o. Enquanto passava as vistas nos jornais, tragava o resquício de sua prepotência avidamente. Em um dos jornais a manchete de capa: " O paladino Moro se pronuncia sobre o pedido da alma mais honesta do mundo, também conhecida como jararaca". O sapo barbudo esquece a bituca incendiária no braço do divã e vai direto à página.
- não, não, não vá ao velório. Vá! Vá!
Eufórico com a deliberação do mister doutor, Lula comunica com seu advogado: "quando o helicóptero dos camaradas petistas virão me pegar para ir ao velório de meu irmão Vavá? Ele me fará a derradeira e especial homenagem.
Ao que advogado responde: "recuso-me dizer, mas vá, vá; interprete melhor o que lestes amigo de tantas lutas!
Lula volta ao divã, retoma o pito cubano, chama uma tralagada de caninha 51 nos beiços e reparando os anéis de fumaça circulando livremente na cela, pôe-se a filosofar. De repente, dá um pulo mirabolante no ar e berra: " vá, vá, seu Moro facista. Sua excelência fez parte do golpe, por isto está, onde está!"
No Ministério da Justiça, Moro ouve e imediatamente retruca: "ué, para quem não sabe de nada, está bem informado. Vá, vá...; Lula, megalomaníaco! Vá...!