A ÚLTIMA JANELA DO CASTELO (miniconto)
Tessa, nem mais se lembra de quantas vezes tentou escalar aquela muralha, seus curtos cabelos negros já roçavam seu quadril. Tempos inglórios lhe tiraram o trono, seu rei e esposo outra preferiu, com artimanhas maquiavélicas e mentirosas, até ao Papa comprou. Com o estigma de infiel a pão, farinha, chá e água na torre mais alta foi encarcerada. Seu único pecado foi amar sem ser amada. Em silêncio há muitos anos, seu alento é um mesmo livro de poesia , já ensebado, que lê e relê só para não enlouquecer. Espera por nem sabe o quê, redenção, morte, amnésia...então...a porta se abre e sua rival é atirada dentro da cela fria aos prantos, fora trocada por uma princesa mais feia, mas, muito rica...destino é destino...agora teria com quem conversar...
Tessa, nem mais se lembra de quantas vezes tentou escalar aquela muralha, seus curtos cabelos negros já roçavam seu quadril. Tempos inglórios lhe tiraram o trono, seu rei e esposo outra preferiu, com artimanhas maquiavélicas e mentirosas, até ao Papa comprou. Com o estigma de infiel a pão, farinha, chá e água na torre mais alta foi encarcerada. Seu único pecado foi amar sem ser amada. Em silêncio há muitos anos, seu alento é um mesmo livro de poesia , já ensebado, que lê e relê só para não enlouquecer. Espera por nem sabe o quê, redenção, morte, amnésia...então...a porta se abre e sua rival é atirada dentro da cela fria aos prantos, fora trocada por uma princesa mais feia, mas, muito rica...destino é destino...agora teria com quem conversar...