BANDEIRAS DESFRALDADAS (mistério)
No morro, logo nas primeiras horas da manhã, daquele dia estranhamente silencioso., estavam no varal roupas simples que se inflavam, ao sabor do vento leve, tal qual bandeiras desfraldadas, só que em cores sem penhor ou igualdade, opacas, â própria sorte, presas apenas por pregadores de madeira gastos pela luta.
O dia transcorre silencioso no barraco do varal, um odor estranho vai invadindo outras parcas moradias, só aquele local estava silente, no resto da comunidade o burburinho de conversas, crianças brincando e cachorros latindo, era o normal de todos os dias. Uma vizinha mais curiosa gritou pela janela entreaberta, sem resposta, ela então , abriu a janela por inteiro, a cena chocou a ponto dela se começar a gritar, viu uma mãe e seus três filhos pequenos, abraçados, mortos sobre um colchão. Na casa simples, não havia sinais de violência, junto aos corpos, uma caneca com um líquido rosado e um bilhete que dizia:
- Cansei
No morro, logo nas primeiras horas da manhã, daquele dia estranhamente silencioso., estavam no varal roupas simples que se inflavam, ao sabor do vento leve, tal qual bandeiras desfraldadas, só que em cores sem penhor ou igualdade, opacas, â própria sorte, presas apenas por pregadores de madeira gastos pela luta.
O dia transcorre silencioso no barraco do varal, um odor estranho vai invadindo outras parcas moradias, só aquele local estava silente, no resto da comunidade o burburinho de conversas, crianças brincando e cachorros latindo, era o normal de todos os dias. Uma vizinha mais curiosa gritou pela janela entreaberta, sem resposta, ela então , abriu a janela por inteiro, a cena chocou a ponto dela se começar a gritar, viu uma mãe e seus três filhos pequenos, abraçados, mortos sobre um colchão. Na casa simples, não havia sinais de violência, junto aos corpos, uma caneca com um líquido rosado e um bilhete que dizia:
- Cansei