ÁGUAS AMARGAS
Chorando à beira do rio, vendo a correnteza rolando impassível, com o peito dilacerado de dor, vendo escorrer pelas pedras lustrosas, suas derradeiras esperanças. Pobre filho, que vivia em constante alegria, pescando e nadando com sua cadelinha, na mais tenra inocência. Uma tromba d'água imprevisível, o arrastou para as profundezas, apagando seus pequeninos sonhos e deixando às margens daquele rio, as caudalosas lágrimas de sua mãe. A torrente de dor se mistura às águas doces, agora temperadas com o amargor da imensa saudade.
Chorando à beira do rio, vendo a correnteza rolando impassível, com o peito dilacerado de dor, vendo escorrer pelas pedras lustrosas, suas derradeiras esperanças. Pobre filho, que vivia em constante alegria, pescando e nadando com sua cadelinha, na mais tenra inocência. Uma tromba d'água imprevisível, o arrastou para as profundezas, apagando seus pequeninos sonhos e deixando às margens daquele rio, as caudalosas lágrimas de sua mãe. A torrente de dor se mistura às águas doces, agora temperadas com o amargor da imensa saudade.