Colorindo a vida
Hoje dona Zazá levantou cedo. Saiu de máscaras, carregando uma grande lata colorida e uma mangueira nas mãos. Disse que ia dar um jato de tinta pelas ruas afora. Que a cidade estava muito morta e triste. - A vida anda muito em preto e branco, minha filha, o jeito é eu tentar colori-la! - Me cumprimentou da janela e se foi.
Valéria Gurgel
Hoje dona Zazá levantou cedo. Saiu de máscaras, carregando uma grande lata colorida e uma mangueira nas mãos. Disse que ia dar um jato de tinta pelas ruas afora. Que a cidade estava muito morta e triste. - A vida anda muito em preto e branco, minha filha, o jeito é eu tentar colori-la! - Me cumprimentou da janela e se foi.
Valéria Gurgel