Rua Sem Nome
Era uma rua onde não passava gente, porque ninguém trocava olhares. Uma rua de céu aberto e mundo fechado. Ainda lembro daquela rua, onde eu talvez, nem existisse.
Era uma rua deserta, onde não se via ninguém passar,
pois as pessoas evitavam se encontrar,
e não trocavam olhares ou palavras,
como se estivessem presas em suas próprias bolhas.
O céu acima era amplo e aberto,
mas o mundo ao redor parecia fechado,
como se algo tivesse se quebrado,
e a vida tivesse perdido seu encanto.
Ainda lembro daquela rua,
mesmo que eu talvez nem existisse naquele tempo,
pois ela era como um reflexo do meu próprio mundo interno,
onde a solidão e a tristeza eram minhas companheiras constantes.
Mas agora, olhando para trás,
vejo que aquela rua não era o fim,
mas sim o começo de um caminho,
que me levaria a novos horizontes e experiências.
Pois a vida é feita de encontros e despedidas,
de risos e lágrimas, de luz e sombras,
e cada passo dado nos conduz a um novo destino,
onde podemos encontrar novos significados e propósitos.
E mesmo que aquela rua ainda esteja vazia,
e ninguém passe por ali,
eu sei que dentro de mim há uma luz que brilha,
e que me guiará pelos caminhos da vida.