Universalidade da Poesia O poema senta-se nos bancos das praças Com olhos ávidos observa o mundo que passa Passa a dor envernizada numa total elegância, Passa a alegria escancarada, no semáforo descansa. O poema repousa as margens dos rios Onde vivem homens sem ternos, Onde o pipoqueiro salga seus verões E adoça seus sonhos internos. O poema caminha entre as multidões É calor, viibração, tensão, amor que invade os corações, Cruza ruas, avenidas e fronteiras Com a mesma sinestesia e elucubrações.