Colher Frutos a Luz do Poema
Na ponta do lápis preto e folha branquinha
Minhas mãos trêmulas de emoção nas linhas
Descascam as palavras colhidas na cama fria
Arrancadas do céu a noite nas entrelinhas.
Misturo as palavras jogadas nos muros,
Das vozes que ditam vontades nos picos escuros,
São olhares de corujas a dá luz ao poema,
Da vida e da mãos a liberdade é tema.
É como colher fruto num pé que expande
Sabores num mundo de grandes verdades.
Ah! Dou-te a chuva com pequenas carícias
E colcha de palavras a cobrir poesias.