Bendita Poesia
As vezes,
escrevo com a alma.
Outrora com o coração.
Em determinados momentos
descolo da matéria e jogo ao papel,
aquilo que minhas memórias guardam
de bom ou não.
Assim, desaguo meus versos
como forma de irrigar a alma,
transpondo ciclos que vêm e vão.
E todos os dias, tenho o imenso prazer
de fazer minha poesia viva acontecer,
de maneira única e altamente minha, possivelmente tua.
... mas sempre, sempre nua!