Versos Dançantes Lágrima cai brejeira no canto dos olhos. É quando os versos dançam na folha do papel. É no cair da madrugada ou no pico do monte Que o meu ser se expande e vai até o céu. É no meio da mata, no cerrado, no Sertão Que o beijo da poesia estala sem direção. Tudo é poema e a alma deságua no chão A fazer a flor do cacto brotar em cada mão. Pra lá da serra corre um vento musical Aproveito o momento para fazer um sarau. De um coquetel de letras faço um magistral, A poesia dos gestos e da vida do pantanal.